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Ser filho de pastor: Fardo ou privilégio? – Por Renata Pires


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O pastor de uma igreja tem muitos filhos, espiritualmente falando. Todos os cultos ele prega, ensina, exorta e atende seu rebanho. Alguns membros até os chamam de pais na fé. O desejo era ficar mais tempo perto deste homem de Deus para absorver toda sabedoria passada no altar. Privilegiados são os filhos legítimos por estarem com ele também em casa. Será? Enquanto para alguns, esse convívio pode se tornar um fardo, para Vitor Cozendey, de 27 anos, é sim um privilégio ser filho de ministro e ainda receber o título de filho de pastor. Seu pai, Paulo Cozendey, é o pastor titular da Primeira Igreja Batista do Jardim América, em Itaguaí.

P U B L I C I D A D E

Em entrevista ao REGIONAL ele afirma que nunca sentiu falta da presença do pai enquanto o mesmo estava envolvido com o trabalho da igreja. “Sempre tive meu pai presente, sempre fomos uma família unida e dispostos a fazer a obra de Deus”. Isso porque os Cozendeys trabalham juntos na PIB do Jardim América e estão diretamente envolvidos com tudo o que acontece no templo.

A cobrança de uma vida em santidade é inevitável para os filhos de pastores, fora a comparação com o ministério pastoral. Mas, nem sempre o ditado: filho de peixe, peixinho é se encaixa nesta analogia. “Quando somos Cristãos de verdade, nós temos que ter a vida íntegra e reta e dispostos a fazer a obra de Deus”, filosofa o jovem que cresceu na igreja. Mas, Vitor só foi ter um encontro com Deus na adolescência. “Fui criado no evangelho de Cristo, mas minha decisão aconteceu quando eu tinha 12 anos. Nesse momento entendi que eu precisava expor minha fé em público”, relembra ele. Mesmo cursando a faculdade de Engenharia Mecânica, Vitor não descarta a possibilidade de seguir os passos do pai e ser pastor. “Nunca sabemos os planos de Deus, mas confio que Ele tenha um futuro glorioso para mim. Se for da vontade Dele em ser (pastor), Ele irá me preparar”.

A veia de pregador já fala mais alto. Na igreja, Vitor trabalha no Departamento Infantil onde, junto com uma equipe, ele desenvolve o culto voltado para o futuro da igreja: as crianças. “Todos os domingos fazemos o culto infantil onde cantamos louvores, as crianças dirigem o culto, pregamos a Palavra na linguagem deles e tem sido uma bênção. Todos os domingos Deus trabalha de uma forma diferente salvando as vidas das crianças”, conta. Como alma, Vitor sabe bem a importância deste trabalho. “Cresci envolvido em Departamento Infantil e como sempre falo para as crianças, um dia estive no lugar deles e daqui um tempo eles que vão estar fazendo todo esse trabalho no nosso lugar. Assim como cuidaram de nós na geração passada, estamos cuidando da futura geração”, acredita ele.(regionalevangelico)

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