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“Preço dos alimentos orgânicos não compensa ganhos nutritivos”, diz nutricionista


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De acordo com o nutricionista Filipe Freire, do Club Sport Marítimo (Ilha da Madeira, Portugal), os ganhos nutritivos dos alimentos orgânicos para a saúde não compensam o alto preço cobrando. Segundo o especialista, existem realmente algumas vantagens alimentares nos produtos advindos de agricultura orgânica, mas que “não são em nutrientes críticos”.

P U B L I C I D A D E

Falando ao português Jornal Econômico, o nutricionista exemplificou que, de fato, há algum aumento no nível de fósforo percebido numa dieta baseada em alimentos orgânicos. De acordo com ele, porém, “o fósforo não é um elemento que nos preocupe numa alimentação equilibrada”.

Filipe Freire vai além e afirma que muitos produtos ditos orgânicos, na realidade, “levam pesticidas, e estes pesticidas podem ser sintéticos, o que se justifica caso não haja pesticidas naturais para combater uma determinada praga. Além disso, os pesticidas biológicos, para atingirem o mesmo nível de efeito de um sintético, acabam por ser utilizados numa dose superior”.

“Pode acontecer os alimentos de agricultura biológica terem mais pesticidas do que os alimentos de agricultura convencional. Isso é um dado que não está neste momento transparente ao público”, aponta o nutricionista português, que é licenciado na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa.

A opinião de Filipe Freire vai ao encontro da posição do bioquímico e divulgador científico José Miguel Mulet, o qual afirmou que um alimento orgânico não é necessariamente saudável. Mulet sustenta que a comida orgânica também tem uma indústria por trás, e lembra que o rótulo “ecológico” se refere apenas a como o produto foi obtido, não à sua qualidade. 

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