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Mulheres com diabetes cresce 92,1% em Cuiabá


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Em Cuiabá, o percentual de mulheres que apresentaram diagnóstico médico de diabetes aumentou 92,1%, entre os anos de 2006 e 2017. Já os homens que residem na capital mato-grossense apresentaram o segundo menor índice (4,2%). Os dados são da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgados esta semana. Entre 2010 e 2016, o diabetes já vitimou 5.586 pessoas, em Mato Grosso.

P U B L I C I D A D E

Conforme o Ministério da Saúde (MS), a intenção é alertar a população sobre a doença no Dia Nacional de Controle do Diabetes, celebrado anualmente no dia 27 de junho. Há 11 anos, o percentual de mulheres que tinham sido diagnosticados com a doença era de 3,8%, agora o índice passou para 7,3%. O percentual de homens com diagnóstico de diabetes se manteve estável no período. No geral, capital mato-grossense aparece como uma a quinta capital com o menor percentual de pessoas com a enfermidade, com 5,8%.

Na comparação com as demais capitais, os homens que residem em Cuiabá apresentaram o segundo menor percentual (4,2%) entre as taxas de diagnóstico médico de diabetes, em 2017, ficando à frente apenas de Palmas (3,7%). Já entre as mulheres, a capital mato-grossense foi a 13º com o maior percentual da doença.

“O diabetes, assim como a hipertensão e o colesterol alto, pode ser evitado, desde que hábitos saudáveis, como uma alimentação adequada e a prática de atividade física, sejam adotados. O objetivo do Vigitel é monitorar anualmente esses fatores de risco e proteção para doenças crônicas e, com isso, acompanhar indicadores de saúde que dão subsídio a formulação e reformulação de políticas públicas”, declarou Marta Coelho, do MS.

Segundo o levantamento, entre 2010 e 2016, o diabetes já vitimou 5.586 pessoas em Mato Grosso. De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), o número cresceu 25% no período, saindo de 694 mortes para 868 no ano de 2016. Dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) a quantidade de internações caiu de 2.810 em 2010 para 2.318, em 2016. O diabetes é responsável por complicações, como a doença cardiovascular, a diálise por insuficiência renal crônica e as cirurgias para amputações dos membros inferiores.

Para os que já têm diagnóstico de diabetes, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta gratuitamente, já na atenção básica – porta de entrada do SUS, atenção integral e gratuita, desenvolvendo ações de prevenção, detecção, controle e tratamento medicamentoso, inclusive com insulinas. Para monitoramento do índice glicêmico, ainda está disponível nas unidades de Atenção Básica de Saúde, reagentes e seringas.

O programa Aqui Tem Farmácia Popular, parceria do Ministério da Saúde com mais de 34 mil farmácias privadas em todo o país, também distribui medicamentos gratuitos, entre eles o cloridrato de metformina, glibenclamida e insulinas.

Além disso, o MS afirma que tem incentivado e realizado programas para uma alimentação saudável e balanceada e a prática de atividades físicas é prioridade do Governo Federal. Uma portaria do Ministério da Saúde proíbe venda, promoção, publicidade ou propaganda de alimentos industrializados ultraprocessados com excesso de açúcar, gordura e sódio e prontos para o consumo dentro das dependências do órgão.

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