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CUIABÁ: Botelho parabeniza a Câmara por ‘enquadrar’ Emanuel em comissão


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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (União), defendeu a autonomia da Câmara de Vereadores de Cuiabá para abrir a Comissão Processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), sob acusação de liderar uma organização criminosa que atuava na Saúde da capital.

P U B L I C I D A D E

“A Câmara tem autonomia para isso, ela faz o seu dever e parabenizo os vereadores que tem agido com total liberdade. Parabéns a Câmara de Cuiabá”, disse nesta quarta-feira (13).

Botelho também afirmou que tentaram “deturpar” suas declarações para prejudicá-lo eleitoralmente, quando disse lamentar a situação que a Prefeitura de Cuiabá vem passando.  “Os fatos reincidentes que estão acontecendo em Cuiabá são lamentáveis. Tem pessoas que tentam deturpar o que a gente fala, isso faz parte do processo eleitoral. Um processo covarde que a gente passa. Eu entendo isso com naturalidade”, afirmou.

A declaração de Botelho ocorre no mesmo dia que a Justiça Eleitoral solicitou que o deputado federal, Abílio Brunini (PL), retire postagens de suas redes sociais, em que tenta ligar o parlamentar ao prefeito Emanuel Pinheiro. Segundo o chefe da AL, esses ataques serão resolvidos na Justiça, e que não irá responder da mesma maneira. Ele também pontuou que continuará fazendo sua pré-candidatura com propostas.

“O povo está cansando de gente que só fala mentira, que só lançam pedras e ataques. O povo está cansado disso. Nós temos que discutir os problemas da cidade, os buracos, a saúde, a segurança. E vamos buscar a justiça sempre que nos atacarem”, completou.

Na decisão, o juiz da 1ª Zona Eleitoral de Cuiabá, Jamilson Haddad Campos, determinou multa diária de R$ 30 mil, caso Abílio continue publicando uma suposta ligação de Botelho com Emanuel.  O magistrado ressaltou que não apenas o pedido explícito de voto é vedado durante a pré-campanha, mas também ataques “deslavadamente sem nexo, desvirtuada ou tendente a desqualificar candidato”.

“Há de se salientar que, das postagens/publicações ora atacadas, não é possível extrair qualquer dado ou documento que demonstre serem verídicos os fatos articulados”, diz trecho da decisão.

 

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