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Homem entra em fórum e atira em juiz


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Autor do disparo foi morto por policial no fórum; juiz passa bem e foi transferido para hospital no Tocantins.

P U B L I C I D A D E

Domingos Barros de Sá foi morto por policiais militares na tarde desta segunda-feira (1º), após atirar contra o juiz Carlos Eduardo de Moraes Silva, da Vara Única de Vila Rica (1279 km de Cuiabá). O homem atingiu o ombro do magistrado e foi atingido pelos guardas do Fórum.

Conforme a Polícia Militar da cidade, o caso aconteceu por volta das 15h30, dentro da sala de audiência. Domingos Sá portava uma arma calibre 22 e entrou em luta corporal com o juiz, antes de fazer o disparo. Ainda de acordo com a polícia, o autor do disparo era réu em uma ação por homicídio e tentava pressionar o magistrado para que o júri popular fosse marcado com rapidez. Ele entrou na sala do magistrado acompanhado de seu advogado. Na sala, inicialmente, ameaçou promotor de justiça Eduardo Zaque. O magistrado interveio na situação e deu início a uma luta com o agressor, que em seguida atirou no ombro esquerdo do magistrado. Em seguida, um policial militar – que tinha ido buscar o próximo preso para audiência de custódia – ao se deparar com a situação atirou contra o suspeito, que morreu no local.

Este é o segundo ataque ou ameaça a magistrados de Mato Grosso no nas duas últimas semanas. Na semana passada, o juiz Jorge Hassib Ibrahim, de Paranatinga (a 536 km de Cuiabá), foi agredido com um soco pelo advogado Homero Nedel.

FÓRUM – Uma testemunha que trabalha na frente da sala do juiz contou que todos ficaram em pânico com a situação.

“Foi um pânico. O cara era réu e queria que o juiz marcasse o júri dele. Ele entrou em luta corporal e ele estava armado. Só que tinha uma policial civil que estava com outro réu aguardando para entrar em audiência de custódia. A policial, junto com os guardas [do Fórum], tentou render, mas ele ainda atirou. Foi um pânico, foi muito assustador. A minha sala é em frente à sala do Juizado. Corri para sala do conciliador e me agachei”, disse.

Por telefone, a reportagem conversou com uma funcionária do Fórum. Ela afirmou que todos estão bastante assustados no prédio, que foi fechado e as audiências marcadas para hoje suspensas.

“Eu ouvi os tiros. Aqui, todos ouviram os tiros, o prédio é pequeno. Foi uma grande correria”, relatou a servidora, que não quis se identificar.

O crime foi presenciado pelo promotor da cidade Eduardo Zaque, que também participava da audiência quando aconteceu a invasão.

O magistrado foi levado ao hospital São Geraldo, na cidade. Como e estado de saúde era estável, por precaução, a família do juiz providenciou sua remoção para um hospital em Palmas, capital do estado de Tocantins, onde será feita a retirada do projetil.

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