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Em 7 meses, 21 cidades concentraram queimadas ilegais no Estado


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Em sete meses, R$ 77,9 milhões em multas por uso irregular do fogo foram aplicadas pelo Corpo de Bombeiros, em Mato Grosso.

P U B L I C I D A D E

As ações foram realizadas em 21 cidades mato-grossenses, resultando em 14 áreas embargadas de mais de 27 mil hectares fiscalizados.

De acordo com informações do Batalhão de Emergência Ambientais (BEA), os municípios foram inspecionados de acordo com indicadores de desmatamento disponibilizados pelo Imagens Planet e aglomeração de focos de calor registrados por satélites de alta tecnologia.

São eles: Aripuanã, Brasnorte, Barra do Garças, Canarana, Cláudia, Confresa, Feliz Natal, Gaúcha do Norte, Juara, Juína, Itanhangá, Nova Maringá, Novo Mundo, Nova Ubiratã, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste, Querência, Ribeirão Cascalheira, Santa Cruz do Xingu, União do Sul e Vila Bela da Santíssima Trindade.

“A fiscalização e responsabilização acontece durante todo o ano. Em perímetro urbano, é proibido fazer o uso do fogo para a limpeza de terrenos e, entre julho e outubro, essa determinação se estende também para a área rural”, disse o comandante do BEA, tenente-coronel Marco Aires.

O oficial lembra que, nessa época do ano, o tempo é muito mais seco, propenso a incêndios.

“Então, é necessário tomar essa medida. Quem não respeitá-la será multado, conforme prevê a lei”, afirmou.

Ao longo desse período, conforme assessoria, 68 áreas foram fiscalizadas pelo Corpo de Bombeiros, em 10 ciclos de inspeção.

Também foram apreendidos seis tratores, um caminhão, uma motosserra e duas madeiras de aproximadamente 250 m².

“Nossa fiscalização é a prova de que a lei funciona e que o Governo de Mato Grosso está comprometido a responsabilizar aqueles que fazem o uso indevido do fogo. É tolerância zero. Os incêndios florestais impactam a fauna e flora mato-grossense. É nosso dever proteger o meio ambiente”, destacou.

Vale reforçar que, até o fim de outubro, está proibido o uso do fogo em áreas rurais, conforme o decreto nº 259/2023.

O documento declara emergência ambiental entre os meses de maio e novembro, o que possibilita a mobilização de esforços governamentais para a prevenção e combate aos incêndios.

Também foram realizadas contratações e aquisições necessárias ao período de alto risco de incêndios florestais.

Para o combate de incêndios florestais e desmatamento ilegal neste ano, o Governo investe R$ 77,4 milhões, um aumento de 29% em relação com o ano passado, quando era R$ 60 milhões.

 

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