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Justiça

Caso Lauanny Hester: Mais de 20 testemunhas participam de audiência de instrução em RO


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A audiência de instrução do caso Lauanny Hester teve início na manhã desta quinta-feira (27) no fórum de Ariquemes (RO), no Vale do Jamari. No entanto, devido uma suspensão, a sessão deve ser retomada no dia 1º de março. Ao todo, três réus e mais de 20 testemunhas devem ser ouvidos.

P U B L I C I D A D E

William Monteiro da Silva e Ingrid Bernardino Andrade, pai e madrasta da menina de dois anos, são acusados de terem agredido a criança até a morte. A avó paterna da vítima, Suely dos Santos Monteiro, também é ré no caso.

A sessão teve início com os depoimentos dos réus e de algumas testemunhas. No total, 26 testemunhas devem participar da audiência, assim como advogados de defesa, acusação, peritos que trabalharam no caso, policiais militares, médicos, vizinhos da família e integrantes do Conselho Tutelar.

O advogado de defesa da Ingrid Bernardino disse que não há provas no processo da participação dela no assassinato da enteada. Já a defesa de William Monteiro trabalha para descartar a participação dele na morte da filha. A Rede Amazônia não conseguiu contato com a defesa da avó de Lauanny.

A morte de Lauanny

Lauanny Hester Rodrigues, de dois anos, foi morta em setembro de 2019 após ser espancada pelo pai e a madrasta, em uma casa no bairro Marechal Rondon em Ariquemes.

A polícia e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados por vizinhos que ouviram a criança sendo agredida, mas quando chegaram ao local ela já havia morrido.

O pai e a madrasta foram localizados em uma praia junto com um bebê de 5 meses, que é filha do casal, e confessaram terem agredido a Lauanny.

Investigações apontaram que a menina já havia sido espancada pelo pai, e teve o braço quebrado. Na época, ela foi retirada do convívio com o pai e entregue e a avó materna. No entanto, a mulher devolveu a criança ao filho, sem o conhecimento do Conselho Tutelar. Com isso, ela também deve ser responsabilizada pelo crime e vai responder por abandono de incapaz.

FONTE: G1

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