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Tentação: A batalha por nossas escolhas e atitudes – Por Tiago Rosas


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A Lição de hoje baseia-se numa das muitas batalhas que Jesus travou diretamente contra Satanás. Os textos bíblicos sobre a tentação de Jesus nos trazem preciosas lições de como podemos, desde que seguindo os passos de nosso Senhor, sermos vitoriosos na batalha pela pureza e pela santidade. Ninguém está fadado ao fracasso, nem pode argumentar que porque é homem está determinado a pecar irremediavelmente. Jesus, homem, não só venceu a tirania do pecado, como coloca-se ao mesmo tempo como nosso grande referencial e nosso grande ajudador para as batalhas morais e espirituais travadas cotidianamente. Sigamos, “olhando firmemente para Jesus…” (Hb 12.2).

I. A tentação

P U B L I C I D A D E

Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe, os termos hebraico e grego para “tentar” (hb. massa, gr. peirazo) e “tentação” (hb. nasa, gr. peirasmos) podem ter os seguintes significados: (1) induzir ao pecado; (2) testar o valor e o caráter de alguém. O contexto bíblico deve definir qual a melhor tradução e sentido das palavras originais. De modo geral, quando usadas num sentido positivo para falar do teste que Deus impõe ao crente em particular ou ao seu povo em geral, diz-se que é uma “provação” de Deus; quando usadas num sentido negativo para falar da indução do diabo ao pecado ou da ação de nossa velha natureza cobiçando o que é contrário à santidade de Deus, diz-se que é uma “tentação”.

A tentação ou provação pode ter origem em Deus (num sentido sempre positivo, para com os crentes), no diabo (num sentido sempre negativo, contra os homens) ou nos homens (num sentido sempre negativo, contra Deus). Entendamos melhor nos pontos seguintes.

1. Quando vem de Deus: teste

Tiago, irmão do Senhor, disse que Deus a ninguém tenta (Tg 1.13). Essa tentação a que Tiago se refere (gr. peirazo) é a indução para o pecado, e de fato, ela nunca procede diretamente de Deus, visto que Ele é “tão puro de olhos” (Hc 1.13) e “grande em benignidade” (SL 103.8). Portanto, é infeliz a versão Almeida Corrigida quando diz, por exemplo, que “tentou Deus a Abraão” (Gn 22.1) no caso em que pediu o seu filho Isaque em sacrifício. Traduções melhores dizem: “pôs Deus Abraão à prova” (ARA), “Deus pôs Abraão à prova” (NVI) ou “sucedeu que Deus provou Abraão” (ALM21). Todavia, a versão Almeida Corrigida acerta quando, referindo-se ao mesmo episódio, no texto de Hebreus 11.17, traduz: “Pela fé, Abraão, no tempo em que Deus o expôs à prova, ofereceu-lhe Isaque como sacrifício…”. Deus estava colocando a fé e o caráter de Abraão sob teste, e de fato o patriarca foi aprovado com louvores quando Deus lhe disse: “…agora sei que temes a Deus…” (Gn 22.12).

No Antigo Testamento vemos que Deus testa a veracidade da confiança de seu povo, como no já mencionado caso de Abraão e ainda nos casos de: Israel (Ex 15.25; 16.4), da tribo de Levi (Dt 33.8); de Ezequias (2Cr 32.31) e do salmista (Sl 26.2). No Novo Testamento diz-se que Jesus provou a fé de Filipe (Jo 6.6 – “para o experimentar”, ARC e ARA; “para colocá-lo (ou pô-lo) à prova”, NVI e ALM21). Portanto, a regra é essa: quando a ação é de Deus, é sempre positiva para experimentar a fé e o caráter do crente, tendo em vista a sua confirmação.

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