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Sobras eleitorais e a aliança de resultados – Por Carlos Sperança


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Há pouco, artistas de vários países promoveram uma interessante imersão de dez dias na Amazônia. Promoção do LabVerde, que os conduziu a um roteiro para além de pontos turísticos, também visitados, incluindo reservas ambientais e comunidades. A programação teve ainda palestras do ornitólogo Mário Cohn-Haft, cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e passeio pelo Encontro das Águas.

P U B L I C I D A D E

Por impossibilidade, desinteresse ou falta de oportunidade, a imensa maioria dos brasileiros – aí inclusos até os nascidos na Amazônia – jamais terão férias com tanta variedade de locais, paisagens e contatos com gente e especialistas que fazem de sua vida uma dedicação à parte à floresta e à região.

Pela amplitude e significado, é um roteiro merecedor de atenção para quem lida com turismo ou pretende beneficiar a família deixando Orlando ou Paris para depois, preferindo o solo pátrio ainda desconhecido como foco de interesse para sua vida e a de todos, já que pelo mundo todo se dissemina como ideia-força a noção de que a sobrevivência do planeta e da humanidade está na preservação das florestas tropicais.

Sequer haverá qualquer Orlando ou Paris a visitar se o Armagedom climático devastar a humanidade e só restarem vivos os raros embarcados em luxuosas e bilionárias naves espaciais, que assistirão do alto o circo da vida pegando fogo.

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Sobras eleitorais

A decisão definitiva sobre as sobras eleitorais está correndo no Supremo e alguns deputados federais, estaduais e vereadores já estão de cabelos em pé. No caso dos deputados federais podem perder os cargos Eurípedes Lebrão (União Brasil-São Miguel) e Thiago Flores (MDB-Ariquemes). Alguns partidos estão revoltados com as eventuais mudanças e já ameaçam entrar na justiça para manter suas cadeiras no Congresso Nacional. O mesmo poderá ocorrer nas esferas estaduais e municipais onde os legisladores podem ser prejudicados com a regra estabelecida.

As cracolândias

A cracolândia de São Paulo, a maior do País, completou três décadas da sua criação. Se passaram os governos tucanos, petistas, do emedebista Michel Temer e do liberal Jair Bolsonaro e a situação não mudou e a coisa se espalhou por todo o País e hoje em dia o mal das drogas atinge até aldeias indígenas e as regiões de quilombolas. Em Porto Velho, também desde os anos 90 a situação já se configurava ameaçadora, com o pioneirismo no bairro do Mocambo. E de lá para cá a condição só piorou e os zumbis se espalharam pelas regiões mais populosas, como as Zona Leste e Zona Sul.

Aliança de resultados

A aliança celebrada pelo prefeito Hildon Chaves e o governador Marcos Rocha proporcionou bons resultados para Porto Velho, numa cidade onde os prefeitos e governadores, através dos tempos só trocavam cabeçadas como os alces na época do acasalamento. Resultando em obras estruturantes – mais asfalto, mais infraestrutura – os mandatários buscam solucionar o calcanhar de Aquiles das suas gestões que é a saúde. Providências foram tomadas e estão em andamento para reduzir as demandas na saúde e na preocupante situação da segurança pública. Tiveram sucesso, com covid e tudo.

Estranhos no ninho

Tanto Hildon como Marcos Rocha eram estranhos no ninho na política e ninguém apostava um centavo neles quando disputaram pela primeira vez a prefeitura e o governo do estado. E são políticos de viradas. Na sua primeira eleição o então tucano Chaves virou em cima do favorito Leo Moraes. Igualmente Marcos Rocha é protagonista de viradas. Virou a parada em cima de Expedito Junior e num novo vira-vira superou Marcos Rogério. Se nada der errado eles estarão no próximo pleito na condição de favoritos, num pacto para eleger o alcaide governador e o governador senador em 2026.

Na história

 Na história política rondoniense poucas alianças entre governadores e prefeitos deram bons resultados. O então governador Jeronimo Santana (MDB), o governador das estradas, se aliou ao prefeito Chiquilito Erse (PFL) para enfrentar as graves demandas de Porto Velho e deste acordo grandes avenidas e muita drenagem significaram avanços. Também o governador Valdir Raupp (MDB) se aliou ao então adversário Chiquilito para proporcionar uma gestão de resultados na capital rondoniense. Nas gestões antagônicas entre alcaides e governadores a maior briga foi entre o governador Ivo Cassol (PSDB) e Roberto Sobrinho (PT)

Via Direta

*** Em troca do Ministério do Esporte, o Republicanos está se acertando para entrar na base do presidente Lula. Muitos deputados e senadores já estão se adaptando aos novos tempos, depois de uma temporada bolsonarista *** Com a vida noturna de Porto Velho perdendo a força de anos passados, poucos restaurantes estão abrindo as portas no período noturno. A falta de segurança seria outro motivo para o fraco movimento *** Em sua peregrinação pelos meios de comunicação na semana passada, o governador Marcos Rocha mostrou sua satisfação com as melhorias na esfera de segurança *** A comemoração do mandatário deve ser pelos resultados no interior, porque na capital a coisa está osso. 

 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela “OPINIÃO”, que é exclusiva do autor.

 

Fonte: Gente de Opínião

 

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