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Rondônia teve um caso suspeito de leptospirose a cada 24h durante 2018


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A Secretaria de Saúde de Rondônia divulgou, nesta semana, que o estado registrou 412 casos suspeitos de leptospirose em 2018. Isso significa que, a cada 24h, pelo menos um morador pode ter sido contaminado com a doença durante os 365 dias do ano.

P U B L I C I D A D E

O relatório também revela que houve aumento de mais de 13% nos casos de leptospirose, comparado ao mesmo período de 2017, quando foram contabilizados 364 casos suspeitos.

Gráfico mostra aumento nos casos de leptospirose em RO
Aumento foi de mais de 13% de um ano para outro
364: 2.017412: 2.018
Fonte: Governo de Rondônia

Entre os mais de 400 casos suspeitos registrados no ano passado, o governo informou que duas pessoas morreram em Porto Velho por causa da leptospirose.

Nos últimos 5 anos o estado teve 314 casos confirmados de leptospirose, que resultaram em 11 óbitos.

Os municípios com maiores indíces de casos suspeitos da doença, desde 2014, são:

  • Porto Velho: 92 casos
  • Ouro Preto do Oeste: 90 casos
  • Machadinho D’Oeste: 45 casos

1. Como se pega a leptospirose?

Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama das enchentes. Qualquer pessoa que tiver contato com a água ou lama contaminadas poderá se infectar. A Leptospira penetra no corpo pela pele, principalmente se houver algum ferimento ou arranhão.

2. Quais os sintomas?

Os sintomas mais freqüentes são parecidos com os de outras doenças, como a gripe. Os principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna), podendo também ocorrer icterícia (coloração amarelada da pele e das mucosas).

3. Quanto tempo demora para a doença aparecer?

Os primeiros sintomas podem aparecer de um a 30 dias depois do contato com a enchente. Na maior parte dos casos, aparece 7 a 14 dias após o contato.

4. Como é feito o tratamento da leptospirose?

O tratamento é baseado no uso de antibióticos, hidratação e suporte clínico, orientado sempre por um médico, de acordo com os sintomas apresentados. Os casos leves podem ser tratados em ambulatório, mas os casos graves precisam ser internados.

5. Como evitar a doença?

Evite o contato com água ou lama de enchentes e impeça que crianças nadem ou brinquem em ambientes que possam estar contaminados pela urina dos ratos. Pessoas que trabalham na limpeza de lamas, entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha (se isto for possível, usar sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés).

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