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Rondônia é o estado mais fiel a Bolsonaro na corrida eleitoral de 2022.


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Há um ano do início da corrida eleitoral de 2022, Rondônia figura como um dos 5 estados totalmente fiéis ao Presidente Bolsonaro. Como tudo indica,  fator da polarização entre o petismo e o bolsonarismo, com maior força em relação às eleições 2018. As movimentações de rua contra o presidente nas três ocasiões ocorridas em 2021, esvaziou-se completamente em Rondônia, mostrando que, mesmo com o fator do antibolsonarismo, a força enraizada do antipetismo é extremamente forte entre os rondonienses.

P U B L I C I D A D E

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As manifestações #ForaBolsonaro convocadas por partidos de oposição ao Presidente Jair Bolsonaro, em especial o PT, movimentos sociais e sindicais durante 2021 em três eventos, não prosperou em estados como Rondônia, Acre, Santa Catarina, Roraima, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

En Rondônia chamou a atenção tanto de bolsonaristas quanto dos antibolsonaristas, o esvaziamento de pessoas nas concentrações tanto nas escadarias da UNIR-Centro quanto na Praça das Três Caixas d’água em Porto Velho, capital do Estado de Rondônia nos meses de maio e junho.

Nas eleições de 2018, o então candidato Jair Bolsonaro teve em Rondônia trez vezes mais votos que o candidato petista Fernando Haddad. (62,24% Bolsonaro e 20,36% Haddad). No primeiro turno, Rondônia só perdeu para o estado de Santa Catarina em porcentagem de eleitores para Bolsonaro, atrás de Rondônia, Roraima conseguiu êxito semelhante com três vezes mais eleitores em relação ao candidato petista Fernando Haddad.

No segundo turno de 2018 o número de eleitores que votaram em Bolsonaro na relação com o primeiro turno, Rondônia só ficou atrás novamente de Santa Catarina. Roraima e Acre, embora deram um percentual superior de votos percentualmente, em Rondônia (72,18%), registrou crescimento horizontal, só ficando atrás de Santa Catarina (75,92%).

Na foto abaixo, o então candidato à presidência Jair Bolsonaro em visita a Rondônia em agosto de 2018 durante sua campanha eleitoral. (Créditos: Gazeta do Povo).

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Mesmo com a CPI no Senado Federal que mira o Presidente Jair Bolsonaro e seu governo, o bombardeio diário da grande mídia e sites e a ofensiva dos antibolsonaristas nas Redes Sociais, a aceitação do presidente é ainda muito grande em Rondônia pela observação da baixíssima ou quase nula presença de populares nas manifestações pró-impeachment de Bolsonaro que vem sendo realizada mensalmente em todo o Brasil desde abril.

Segundo especialistas em política nacional e jornalistas, Bolsonaro nutre influência nos Estados com condão do agronegócio e mineração. No Norte do Brasil, com certeza, é a região proporcionalmente com maior aceitação do presidente, seguido do Centro-Oeste, ambos com atividades ligadas à mineração, extrativismo e agronegócio.

Bolsonaro, desde que foi deputado federal, apoiou muito as causas do agronegócio e da mineração. Foi do Presidente Bolsonaro as intervenções para que os garimpeiros na região Norte tivessem maior proteção na exploração em águas e terras. Também coube ao presidente a defesa dos empresários ligados ao agronegócio, razão essa que nesse setor da economia, Bolsonaro tem grande prestígio.

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Em Rondônia outro fator preponderante foi o resultado das eleições municipais de 2020. Os partidos de esquerda e declaradamente antibolsonaristas tiveram bastante dificuldades para eleger prefeitos e vereadores. Na capital de Rondônia, Porto Velho, por exemplo, não foi eleito nenhum vereador de partidos da esquerda raiz como o PT, Psol, PCdoB; diferente em relação a outros estados do país. Talvez a explicação não seja a própria figura do Presidente Jair Bolsonaro e sim a força enraizada do antipetismo em Rondônia que supere o próprio bolsonarismo.

É fato que entre os estados do Brasil que realizaram manifestações em abril, maio, junho-julho, pedindo o impeachment do Presidente Jair Bolsonaro, em Rondônia, observou-se a menor adesão e um completo esvaziamento entre populares.

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Manifestação anti-Bolsonaro ocorrida em Porto Velho, capital de Rondônia no ultimo dia 03 de julho, mostra a baixa adesão de populares. (Créditos: G1 Rondônia).

Texto Comunicação

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