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Preso pela PF em operação contra tráfico é acusado de executar prefeito de Colniza


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Antônio Pereira Rodrigues Neto, acusado pela morte do prefeito de Colniza (a 1.114 mil km de Cuiabá), Esvandir Mendes, o “Vando Colnizatur”, é um dos alvos de prisão da Polícia Federal, que deflagrou, na manhã desta quarta (31), a operação Carcará. Ele está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP), em Juína, onde presta depoimento aos agentes federais.

P U B L I C I D A D E

Antônio era quem recebia a cocaína em Colniza, mas a polícia investiga se em alguns casos ele mesmo não seria a pessoa que buscava os entorpecentes.

A organização criminosa “importava” da Bolívia a droga com alto teor de pureza.

O tráfico funcionava assim. A droga era carregada em aeronaves, que aterrizavam em Colniza. De lá seguia para São Paulo em caminhões com fundos falsos, geralmente localizados em tanques de combustíveis. 

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Outros presos

Também foi preso, por envolvimento no esquema de narcotráfico, Paulo Veronez, em Cuiabá. Em Tangará da Serra (a 245 km da Capital), foram presos Roberto Ferreira de Souza Miranda, a esposa dele, Elza Souza Miranda, e o filho do casal, Ricardo de Souza Miranda. Os três são acusados de lavagem de dinheiro do tráfico.

Investigações

As investigações da Operação Carcará apontam que o grupo utilizava rastreadores via satélite para monitorar os caminhões carregados com drogas.

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Apreensão

No decorrer da operação, nesta manhã,  agentes federais apreenderam mais de meia tonelada de entorpecentes. Todos os bens – como imóveis, carros e aeronaves – da organização também estão sendo sequestrados por ordem judicial.

Reincidente

Antônio é reincidente. Ele e os comparsas Zenilton Xavier de Almeida e Welisson Brito Silva foram presos em uma estrada entre de Juruena e Castanheira (a cerca de 800 km da Capital) acusados pela morte do prefeito. Fugiam em um Fiat Uno cinza, após o assassinato.

Eles foram abordados a 20 km de Castanheira, por uma viatura da equipe Garra, da Polícia Civil de Juína, que desde que aconteceu o crime, no começo da noite de 16 de dezembro passado, auxiliava nas investigações.

Nos autos do processo criminal do caso, consta que a motivação do crime foi desavença política.

Outro lado

A reportagem do site RD NEWS entrou em contato com a defesa de Antônio, o advogado Gilberto Carlos de Morais, que informou que ainda não teve acesso à denúncia e, assim que tiver, irá se pronunciar.

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