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Cuiabá-MT

Pré-candidatos a prefeito pelo União se reuniram no fim semana, mas não chegaram a um consenso


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O senador Jayme Campos afirmou que não vislumbra um acordo entre o deputado estadual Eduardo Botelho e o chefe da Casa Civil Fábio Garcia sobre quem deverá ser o candidato a prefeito de Cuiabá em 2024 pelo União Brasil. O congressita defendeu que o presidente da Assembleia receba uma “carta de alforria” para deixar a sigla e viabilizar sua candidatura em outra.

P U B L I C I D A D E

Botelho e Garcia se reuniram no sábado (28) para tratar sobre as pré-candidaturas e uma possível cessão de um dos lados, mas nada ficou definido.

Para Jayme, sem acordo, Botelho deverá procurar outra sigla para viabilizar sua pretensão ao Palácio Alencastro. A tendência é que presidente da Assembleia vá para o PSD, do ministro Carlos Fávaro.

Pelo que que vejo, Botelho terá que caçar uma nova sigla partidária para se filiar e ter candidatura em Cuiabá

“É uma situação difícil de ser resolvida, não me parece que o acordo vai fechar. Pelo que que vejo, Botelho terá que caçar uma nova sigla partidária para se filiar e ter candidatura em Cuiabá”, disse à imprensa na noite desta terça-feira (30).

A definição sobre a candidatura caberá ao presidente do União em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes, que já assumiu publicamente ter um compromisso com Fábio Garcia.

No entanto, Jayme ainda defende que haja uma conciliação entre os pré-candidatos para que o partido se fortaleça nas eleições.

“Eu, particularmente, defendo a tese que seria importante para o União Brasil e seu fortalecimento continuarmos com essas duas candidaturas e resolveríamos no ano que vem”, disse.

“Agora, o deputado Botelho tem sentido dificuldade na sua permanência do partido pelo fato da sua candidatura em Cuiabá ser muito difícil pelo União Brasil. Ele tem toda razão”, emendou.

Carta de alforria

Caso deseje sair da sigla, Botelho poderá encontrar dificuldade, já que a janela partidária que ocorre no ano que vem trata apenas sobre os vereadores. Deputados federais e estaduais só têm licença para deixar o partido na janela partidária, em 2026.

Para o senador, no entanto, a liberação deve ocorrer por conta da fidelidade que o presidente da Assembleia demonstrou ao longo dos anos ao governador Mauro Mendes.

“Se o Botelho não tiver espaço no União Brasil para ser candidato, é mais do que justo o partido dar uma carta de alforria para ele. É o mínimo que podemos oferecer, já que foi um grande companheiro do Mauro nas duas eleições”, disse.

Uma conversa entre Botelho, Garcia e o governador deve ocorrer ainda nesta terça-feira. “Vou conversar com Botelho e Fábio e quem sabe construir um critério para gente botar um ponto final nessa conversa”, disse Mendes.

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 MidiaNews 

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