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Mato Grosso

Janaina vê reprovação de contas de Emanuel como natural: “Perdeu a base”


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Parlamentares próximos ao prefeito já jogaram a toalha e relatam não possuir os 17 votos necessários para reverter a reprovação das contas

Gabriel Rodrigues e Thaís Fávaro

P U B L I C I D A D E

Adeputada estadual Janaina Riva (MDB) avalia que a reprovação das contas de seu correligionário, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, referente ao exercício de 2022, é o caminho natural na Câmara Municipal, diante do derretimento da base do emedebista, que vive um fim de segundo mandato melancólico. A matéria segue em análise no Parlamento, com parecer inicial do Tribunal de Contas do Estado (TCE) pela reprovação.

“Acho natural, porque as denúncias são muitas com relação a Prefeitura de Cuiabá, então é a natural essa posição da Câmara, especialmente porque estamos em ano eleitoral, onde todos os olhos da população estão voltados para a Câmara”, disse na última quarta-feira (24).

Thaís Fávaro

Parlamentares próximos ao prefeito já jogaram a toalha e relatam não possuir os 17 votos necessários para reverter a reprovação das contas. Janaina vê o derretimento da base de Emanuel como sendo um exemplo de pressão da sociedade, que está inconformada com a situação da cidade, e  que quem seguir abraçado com o gestor certamente não será eleito. Ela cita ainda o ex-governador Pedro Taques, que sofreu derrota na tentativa de se reeleger em 2018 e terminou com poucos aliados.

“O reflexo disso é a pressão da sociedade sobre os vereadores, que mesmo aqueles que estiveram na base do prefeito até agora, não ficarão. A gente já viu isso no passado com o governador Pedro Taques, que tinha uma base de 21 deputados e, na véspera da eleição, se viu ali com 5 ou 6 deputados. Então, essa reprovação é natural por conta da situação de Cuiabá”, alfinetou.

Em seu voto, o relator do TCE, conselheiro Antonio Joaquim, destacou diversas inconsistências no balanço e apontou que o déficit orçamentário comprometeu as contas públicas, deixando a dívida consolidada em R$ 1,2 bilhão. Até o momento, não há previsão para votação das contas na Câmara.

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