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Justiça

Polícia conclui inquérito da morte de Carol Bittencourt e indicia marido da modelo por homicídio


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A Polícia Civil concluiu nesta sexta-feira (16) o inquérito sobre a morte da modelo Caroline Bittencourt e indiciou o marido dela, o empresário Jorge Nogueira Sistini, por homicídio culposo (quando não há a intenção de matar). O documento foi encaminhado ao Ministério Público para manifestação. Não há prazo para análise.

P U B L I C I D A D E

Se for oferecida denúncia, o empresário vai responder judicialmente pela morte da esposa. A promotoria pode ainda solicitar novas diligências à polícia ou indicar à Justiça o arquivamento. No primeiro caso, se condenado, o crime prevê pena de seis meses a vinte anos de reclusão.

A modelo morreu ao cair de uma lancha durante um vendaval que atingiu o litoral norte de São Paulo no dia 28 de abril.

No documento, o delegado Vanderlei Pagliarini de Almeida Filho, responsável pela investigação, considerou que Jorge, piloto da embarcação onde estava o casal, agiu de forma imprudente ao atravessar o canal entre São Sebastião e Ilhabela em um veículo não indicado para navegar em condições de tempo ruim. Ventos de mais de 100 km/h atingiram o mar no dia do afogamento da modelo.

A investigação apontou também, com base em relatos e provas oferecidas por uma testemunha, que Jorge sabia da possibilidade de mau tempo. Em depoimento, Leonildo de Oliveira, proprietário da marina de onde saiu a lancha do casal, afirmou à polícia e entregou áudios em que comprovava que avisou Jorge sobre as condições climáticas.

No inquérito, a polícia ainda afirma que Jorge foi negligente a não aconselhar ou mesmo exigir que Caroline utilizasse o colete salva vidas. Ela caiu no mar quando a lancha foi atingida lateramente por uma onda.

Ao ser arremessada, o marido pulou na água para tentar fazer o resgate, mas não conseguiu.O corpo dela foi achado um dia depois do acidente. O laudo do IML apontou que Caroline morreu por ‘asfixia mecânica por submersão em meio líquido’.

Outro lado

Jorge Nogueira Sistini foi procurado, por meio do pai, Alfredo Sistini, e não quis se manifestar sobre o assunto.

Em depoimento prestado à polícia em uma delegacia em São Paulo, como parte do inquérito, Jorge argumentou que nem ele, nem a esposa, colocaram coletes porque no mimento da partida da lancha, as condições climáticas estavam normais e não acharam necessário.

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