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Saúde

O que é adenocarcinoma, câncer diagnosticado em Preta Gil?


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Preta Gil, de 48 anos, divulgou na terça-feira (10) que foi diagnosticada com adenocarcinoma, um tipo de tumor maligno que pode acometer vários segmentos do trato digestivo. No caso da cantora, o câncer está localizado na parte final do intestino.

P U B L I C I D A D E

A artista estava internada há seis dias na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, e iniciará o tratamento na próxima semana. “Tenho adenocarcinoma na porção final do intestino. Inicio meu tratamento já na próxima segunda-feira e conto com a energia de todos para seguir tranquila e confiante”, escreveu Preta em suas redes sociais.

O que é adenocarcinoma e quais são os principais sintomas?

De acordo com Rodrigo Barbosa, médico cirurgião do aparelho digestivo, o adenocarcinoma é um tumor maligno que se origina nas células epiteliais dos órgãos. No trato gastrointestinal, são de células que revestem a superfície de um órgão e o tumor pode começar na forma de pólipos, podendo evoluir até se tornar maligno.

“A incidência desse tipo de câncer vem aumentando e, atualmente, pode ser considerado o segundo tipo de câncer mais frequente em mulheres e o terceiro em homens”, explica o profissional.

Em sua fase inicial, o adenocarcinoma não apresenta sintomas e, por isso, só pode ser detectado através da colonoscopia de rotina, um exame que permite a análise do revestimento interno do intestino grosso e parte do intestino delgado. Porém, já nos estágios mais avançados, o tumor pode causar sintomas como:

  • Desconforto ou dor abdominal;
  • Sangue nas fezes;
  • Alteração no formato das fezes (como afinamento, por exemplo);
  • Dor anal;
  • Emagrecimento sem causa aparente.

Como diagnosticar um adenocarcinoma e como tratá-lo?

Segundo Rodrigo Barbosa, o adenocarcinoma pode ser diagnosticado através da colonoscopia, que também serve como um exame preventivo que deve ser realizado a partir dos 45 anos de idade (ou antes, em caso de pessoas com histórico familiar de câncer no intestino).

“No exame já é possível retirar as lesões e, nos casos mais avançados, podem ser necessárias a cirurgia e a quimioterapia; se acometer o reto, são necessárias cirurgia e radioterapia – tudo a depender de cada caso”, alerta o cirurgião. Quando diagnosticado em sua fase inicial, as chances de cura são altas: acima de 95%.
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