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Nove são baleadas em troca de tiros em fazenda em Mato Grosso


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A cidade de Colniza, a 1065 km de Cuiabá, virou um “campo de guerra” na manhã deste sábado (05.01), por conta de invasão da Fazenda Bauru, conhecida como fazenda “Magali”, do ex-deputado José Riva.

P U B L I C I D A D E

A segurança da fazenda é feira pela empresa Unifort Segurança Patrimonial e segundo João Benedito da Silva Neto, representante da empresa informou ao, que a fazenda está legalizada, já houve duas rereitegrações de posse pela Justiça, e há mais de um ano, a Unifort faz a segurança da fazenda. Ele disse que já houve três tentativas de invasão e classificou os invasores como “bandidos”.

“A fazenda é do Riva, houve invasão dos sem-terra, que agora não é mais sem-terra, segundo Bolsonarao são bandidos, eles tentaram entrar na fazenda agora, emboscaram uma gaurnição minha de seis homens, houve troca de tiros, morreram dois bandidos e cinco baleados, estão no hospitalem Colniza. Um vigilante meu foi baleado,mas não aconteceu nada porque estava usando colete balístico. Estou subindo pra Colniza com mais 15 homens pra reforçar lá”, contou João Benedito.

Entenda–  O Ministério Público alertou em outubro de 2018, que cerca de 200 pessoas ocuparam a Fazenda Agropecuária Bauru (Magali), que possui 46 mil alqueires. Prevendo o conflito, o MP reiterou o comunicado as autoridades competentes pedindo providências, pois havia possibilidade de um confronto entre posseiros e seguranças. Riva contratou empresa de segurança patrimonial para garantir que a fazenda não fosse invadida.

De acordo com o MPE, a Fazenda Agropecuária Bauru vem sofrendo invasões desde o ano 2000 e que, após a reintegração de posse ocorrida em 2017, as ameaças se intensificaram até culminar com a invasão do grupo que tomou as terras à força.  

O juiz da Vara Cível Especializada de Direito Agrário de Cuiabá, Emerson Cajango, determinou novamente a reintegração de posse da Fazenda Agropecuária Bauru (Magali), de 110 mil hectares, no município de Colniza (a 1.065 km de Cuiabá), de propriedade do ex-deputado José Riva e do ex-governador Silval Barbosa.

“Nesse diapasão, em que pese o receio da deflagração de um conflito, desponta, com efeito, a possibilidade de que a demora no cumprimento da ordem judicial de reintegração de posse permita o agravamento da situação com o restabelecimento do contingente inicial de ocupantes na área o que viria a dificultar a atuação do Poder Público na sua consecução”, diz trecho da decisão.

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