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“Não passarei por cima do cadáver dele, mas vamos resolver BRT”, diz Botelho


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O presidente da Assembleia vai marcar reunião com Emanuel para que Prefeitura libere obras na Capital.

P U B L I C I D A D E

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), afirmou que irá procurar o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) para destravar o início das obras do BRT (ônibus de trânsito rápido), em Cuiabá.

Desde a decisão da mudança do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) para o BRT, Emanuel tem usado meios de barrar o início das obras. Ele chegou a afirmar que a troca só ocorreria na Capital “por cima do cadáver” dele.

“Eu não quero passar por cima do cadáver dele, não. Eu espero que nós possamos construir junto isso aí”, afirmou Botelho.

O deputado afirmou que ainda é possível convencer o prefeito a permitir o início das obras na Capital. Para isso, disse que marcará uma reunião para tentar por fim ao imbróglio.

“Vamos buscar novamente essa conversa, tentar de todas as formas. Vou marcar uma reunião com ele novamente para demovê-lo dessa ideia”, completou.

“Eu não quero passar por cima do cadáver dele, não. Eu espero que nós possamos construir junto isso aí.”

Ação na justiça

Enquanto o presidente da Assembleia prega um entendimento entre Pinheiro e o Governo do Estado, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) entrou com uma ação para obrigar a Prefeitura de Cuiabá a analisar documentos técnicos apresentados para a implantação da infraestrutura do BRT na Capital.

O pedido é analisado pela 2ª Vara da Fazenda Pública de Cuiabá.

Os documentos necessários para a implantação do modal, que pediam, também, a demolição dos trilhos do VLT localizados na Avenida Fernando Corrêa da Costa, foram protocolados na Prefeitura em 13 de abril de 2022. No entanto, mesmo após nove meses, ainda não foram analisados.

Para o PGE, a inércia e omissão dolosa por parte da Prefeitura tem gerado “perigo de dano ao erário, de difícil ou impossível reparação, em razão do aumento dos custos provocados com o passar do tempo, além de gerar prejuízo social, uma vez que a população fica privada dos meios de transportes que serão proporcionados pela implantação do BRT”.

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