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Moradores reclamam de lixo em calçadas e violência no bairro Mocambo em Porto Velho


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O lixo acumulado em uma das principais avenidas de Porto Velho é alvo de reclamações dos moradores do bairro Mocambo, na região central da capital. Eles comentam sobre a falta de um lugar para descartar o lixo, já que o caminhão de coleta não entra na rua Bolívia, onde eles moram. Com isso, acabam jogando as sacolas na calçada de uma escola particular na avenida Campos Sales.

P U B L I C I D A D E

Na região usuários de drogas usam entorpecentes perto do muro dessa escola. Em busca de comida e outros objetos, eles rasgam as sacolas e deixam o lixo revirado, segundo os moradores.

G1 foi na região e flagrou usuários de drogas revirando as sacolas, além de pedestres precisando caminhar na pista junto aos carros, já que a calçada estava tomada pelo lixo.

O aposentado Moacir Silva mora há 54 anos no bairro e lembra que o caminhão de coleta chegava ao local. Depois que a rua foi pavimentada com bloquetes, o caminhão não entrou mais com a justificativa de preservar o calçamento.

Ele conta que um container foi colocado na calçada da escola particular, em frente a saída da rua, mas os usuários de drogas começaram a revirar a caçamba e ela foi retirada.

“Como o caminhão não entra na rua e não tem mais a caçamba, os moradores não têm outra opção pra deixar o lixo”, reclama.

“Os noiados (usuários de drogas) frequentam aqui assiduamente e reviram o lixo, tiram os sacos e fora das sacolas, o caminhão não recolhe o lixo”.

Felipe e Moacir reclamam do lixo na saída da rua onde moram, na região central de Porto Velho — Foto: Diêgo Holanda/G1

Felipe e Moacir reclamam do lixo na saída da rua onde moram, na região central de Porto Velho — Foto: Diêgo Holanda/G1

José Ribamar Ribeiro mora na rua Bolívia e diz que se sente injustiçado por não ter o mesmo serviço de coleta que moradores de outras ruas têm.

“A gente paga a taxa de lixo, então deveríamos ter a coleta na frente da nossa casa”.

O estudante Felipe Nina também mora na região e critica a aparência e o mau cheiro do local. “Fica feio, porque todo mundo passa aqui. E essa via é um acesso importante do Centro para a Zona Sul”, argumenta.

Outra questão apontada por ele e os demais moradores ouvidos pelo G1é a má fama da região, resultado da presença dos usuários de drogas e dos assaltos frequentes a pedestres.

“Esse pedaço ganhou uma má fama. A gente diz que mora no Mocambo e a pessoa faz o sinal da cruz. Isso desvaloriza nosso imóvel”, fala Moacir.

G1 entrou em contato com a Prefeitura de Porto Velho questionando o porquê de o caminhão não entrar na rua Bolívia, a caçamba ter sido retirada da avenida e se há previsão de limpeza no local. A assessoria de comunicação informou que está verificando a situação com a Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb).

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