Conectado por

Medicina

Melanina: Descubra o que é e quais os impactos na pele


Compartilhe:

Publicado por

em

A melanina nada mais é do que um pigmento que dá cor aos olhos, cabelos e pele. A produção descontrolada ou até escassa dessa proteína causa desconfortos que afetam a autoestima.

P U B L I C I D A D E

Muito falada e pouco conhecida: essa é a melanina, responsável pelo pigmento da pele e capaz de nos proteger dos raios solares

Derivada do aminoácido tirosina – logo, produzida pelo nosso próprio organismo, a melanina nada mais é do que uma proteína que dá coloração aos olhos, cabelos e pele. Além disso, são os melanócitos que fabricam a substância, que divide-se entre:

– Feomelanina, com tons de amarelo, vermelho e castanho claro;

– Eumelanina com tons de marrom escuro a negro.

A melanina é conhecida por sua capacidade de absorver energia dos , minimizando seus impactos celulares. Em outras palavras, ela confere proteção contra a , uma vez que há um aumento da substância.

MELASMA

O aumento da melanina, no entanto, nem sempre é benéfico. Sua alta produção pode causar que comprometem a autoestima. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o melasma é mais frequente na face e entre o público feminino. Dentre as principais causas, estão:

· Exposição à luz ultravioleta;

· Exposição à luz visível;

· Uso de anticoncepcionais;

· Terapia de reposição hormonal;

· Gravidez;

· Disfunção da tireoide;

· Predisposição genética.

Geralmente, o melasma acomete as maçãs do rosto, testa, nariz e região do buço; porém, há relatos de ocorrências extrafaciais, com manchas nos braços, pescoço e colo. Os sintomas costumam se manifestar com formatos irregulares e simetria nos dois lados.

A boa notícia é que o não representa nenhum outro problema de saúde associado, causando, portanto, um desconforto estético. Seu tratamento consiste no controle das lesões através do uso contínuo do protetor solar, uso tópico de substâncias clareadoras (como a hidroquinona), peelings e aplicações de luzes e lasers. De acordo com a SBD, o protocolo contempla um conjunto de medidas para clarear, estabilizar e impedir que o pigmento volte.

ALBINISMO

Trata-se da ausência de melanina associada a uma condição genética. Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Saúde, nos EUA, aponta cerca de 17 mil pessoas com esta condição em todo o mundo.

Entretanto, não é apenas a cor da pele, olhos e cabelos que indicam albinismo. Como supracitado, a melanina atua, também, na pigmentação dos olhos; por isso, todos os portadores deste transtorno apresentam , como estrabismo, , hipermetropia, fotofobia, astigmatismo, catarata e nistagmo. Além disso, o albinismo pode estar associado a síndromes raras, como Síndrome de Chediac-Higashi e Síndrome de Hermansky-Pudlak.

Por se tratar de uma desordem genética, não tem cura e tampouco é possível prevenir. Entretanto, algumas medidas ajudam a evitar complicações como cegueira e até . São eles:

· Acompanhamento oftalmológico precoce;

· Uso de óculos ou lente de contato;

· Uso de tampões (corrigir o estrabismo);

· Uso de óculos escuros com proteção UV;

· Acompanhamento dermatológico frequente;

· Evitar exposição solar;

· diariamente.

Por fim, vale ressaltar que o albinismo não é contagioso e nem compromete o desenvolvimento. Como todos os cuidados, é possível garantir uma boa qualidade de vida desses indivíduos.

CUIDE DA SUA MELANINA!

Como a maior parte da população não apresenta problemas associados ao excesso e nem possuem condições relacionadas à sua falta, a dica é se cuidar, valorizando a individualidade de cada um. Por isso:

· Descubra o seu e use produtos específicos;

· Evite tomar sol nos horários críticos;

· Proteja a visão dos raios UV;

· Consulte um bom dermatologista regularmente;

· Consuma alimentos que ajudam a produzir melanina (damasco, cenoura, soja, batata doce, ovo, salmão, tomate, melão, amêndoa e laticínios).

Semprebem.paguemenos.com.br

Nossa webrádio parceira: dj90.com.br