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Indígenas de Mato Grosso participam de Congresso Internacional em Brasília


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Dois representantes dos povos indígenas em Mato Grosso participaram do 3º Congresso Internacional Povos Indígenas da América Latina, realizado na Universidade de Brasília (Unb), na capital do país. Marcelo Munduruku e Evanilson Crixi Morimã, professores da Terra indígena Apiaká-Kayabi, no Noroeste de Mato Grosso, apresentaram trabalhos sobre saneamento básico e controle do fogo na terra indígena.

P U B L I C I D A D E

Ambos participaram do projeto de extensão da Universidade do Estado de Mato Grosso – Unemat ConTextos ambientais Juruena-Juara/MT: formação docente de professores indígenas e da rede pública em Educação Ambiental, que trabalhou temas de forma multidisciplinar no Programa de Educação Ambiental do Projeto Poço de Carbono Juruena.

Para o professor Marcelo Munduruku, participar do evento em Brasília, que reuniu mais de 3.500 pessoas em conferências, oficinas, debates e exposições foi uma oportunidade única. “Além da minha apresentação do meu trabalho sobre saneamento básico em aldeias e do trabalho sobre fogo controlado do Evanilson, participamos de diversos debates, o que só enriquece nosso conhecimento,” explica. “Além disso, conversamos com vários líderes indígenas para fortalecer a nossa luta”.

A participação dos indígenas no evento teve apoio do Projeto Poço de Carbono Juruena, desenvolvido pela Associação do Desenvolvimento Rural de Juruena (Aderjur), com patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental. O projeto apoia o extrativismo da castanha-do-Brasil em vários municípios do Noroeste de Mato Grosso. Também incentiva a diversificação de cultivos na recuperação de áreas por meio de sistemas agroflorestais em pequenas propriedades de Juruena. Dessa forma, os agricultores têm diversas opções de cultivos e uma renda garantida e melhor distribuída ao longo do ano. Além do benefício econômico, os sistemas agroflorestais “imitam” o comportamento da floresta, armazenando carbono e ajudando a mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

O Congresso Internacional Povos Indígenas da América Latina (Cipial) reúne pesquisadores indígenas e não indígenas de diversos países e áreas do conhecimento. A primeira edição ocorreu em 2013, no México e a segunda edição em 2016, na Argentina. Na edição de 2019, no Brasil, o tema central foi “Trajetórias, narrativas e epistemologias plurais, desafios comuns”.

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