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IML pede material genético de familiares de desaparecidos para ajudar investigações em Porto Velho


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Especialistas do Instituto Médico Legal (IML) em Porto Velho tentam identificar ossadas que estão no local há mais de 20 anos. O laboratório tem em torno de 70 ossadas humanas, a maioria foi arquivada como “não identificada”.

P U B L I C I D A D E

Recentemente os especialistas decidiram retomar as análises, devido ao avanço das tecnologias que aumentam as chances de identificação.

“Hoje a gente têm muitos métodos já validados pela comunidade científica, tanto pela comparação de fotos do sorriso quanto pelo exame de DNA. Então esses métodos podem ser usados hoje e naquela época não podiam. Estamos fazendo o levantamento dessas ossadas e tentamos identificá-las”, disse Talita Lima, perita odontolegista.

Outra análise é a antropológica do esqueleto, para estimar a idade, ancestralidade, altura e sexo.

Mesmo com as técnicas mais modernas, os especialistas dizem que ainda é importante a colaboração de familiares, principalmente quanto ao material para comparação. Quem tem uma pessoa da família desaparecida, mesmo que há muitos anos, pode procurar o IML na capital e fazer um cadastro.

“Após o cadastro essas pessoas serão encaminhadas para o laboratório de DNA para fazerem a coleta para amostra biológica”, disse a perita.

Entre os anos de 2019 a 2021 foram registrados 2.733 desaparecimentos em Rondônia, sendo 839 desses em Porto Velho.

G1.globo.com

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