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Explosão em escola técnica deixa ao menos 18 mortos na Crimeia


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Ao menos 18 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em uma explosão em uma escola técnica do ensino médio de Kertch, na Crimeia, segundo anunciaram as fontes médicas da península, nesta quarta-feira. 

P U B L I C I D A D E

Inicialmente, as autoridades disseram se tratar de uma explosão provocada por uma vazamento de gás, mas as autoridades russas começam a acreditar que foi uma ação terrorista. O Comitê Nacional Anti-Terrorismo disse em um comunicado que a explosão foi causada por um artefato explosivo não identificado.

Um aluno da instituição de 22 anos usou um explosivo improvisado na ação e cometeu suicídio em seguida. Seu corpo foi encontrado baleado na biblioteca, no segundo andar do edifício, de acordo com o representante do governo russo na Crimeia, Sergei Aksyonov. Ele estava no quarto ano.O porta-voz do presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que investigadores e as agências de inteligência foram mobilizadas para acompanhar o caso.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, declarou aos jornalistas que as autoridades “examinam” a pista terrorista.

“Segundo informações preliminares, um explosivo não identificado, cheio de objetos de metal, foi detonado no refeitório da Escola Secundária Politécnica de Kerch, sendo a maioria das vítimas adolescentes”, indicou, por sua vez, a organização responsável pelos principais casos criminais da Rússia.

A Associated Press afirma que 50 pessoas ficaram feridas. Porém, a agência de notícias Tass, citando fontes médicas da península, diz que indicaram que 70 se feriram – a maioria estudantes.

As primeiras imagens da televisão mostram as equipes de resgate levando as vítimas para ambulâncias improvisadas.

“As vítimas são levadas em veículos comuns, em ônibus, ambulâncias. São crianças e trabalhadores”, disse um homem coberto de sangue a um canal de TV local. Ele também citou “tiros”.

A Crimeia, que pertencia à Ucrânia, foi anexada pela Rússia em 2014, em uma ação que desencadeou várias sanções ocidentais. Desde então, a região está sob disputa.

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