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Ex-chefe de Gabinete da Prefeitura de Cacoal é condenada a mais de 24 anos de prisão


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O Ministério Público de Rondônia, através da Promotoria de Justiça de Cacoal, obteve na última sexta-feira a condenação de parte dos acusados na Operação Detalhe, realizada em 2015 pelo MP e Polícia CiviI do Estado de Rondônia.

P U B L I C I D A D E

Em sentença de 138 laudas, proferida pelo juiz titular da primeira Vara Criminal de Cacoal, Rogério Montai de Lima, dez (10) réus foram condenados por vários crimes cometidos contra a Administração Pública do Município.

A chefe de gabinete do então prefeito, M. I. de A. S., foi condenada a maior pena: 24 (vinte e quatro) anos, 11(onze) meses e 8 (oito) dias em regime fechado. O ex-vereador da cidade e presidente da Câmara, E. M., foi condenado a 23 (vinte e três) anos, 10 (dez) meses e 15 (quinze) dias de reclusão, também em regime fechado. Outro acusado foi o então Procurador-Geral do Município, J. C. R. dos R., com condenação de 10 (dez) anos, 08 (oito) meses e 04 (quatro) dias de reclusão, também em regime fechado.

Outros condenados em regime semiaberto, por participação na Organização criminosa, com penas que variam de 2(dois)anos a 7 (sete) anos foram: G. M. P., M. V. P., R. P., D. M. e V. C. e M. W..M. H. S., empresário do ramo imobiliário, também foi condenado a uma pena de reclusão de 08 (oito) meses em regime aberto, com pena reduzida em 2/3 em razão de acordo de colaboração premiada firmada como o Ministério Público.

Três réus foram absolvidos por falta de provas: Conrado Araújo, Clésia Cristina Araújo e Polliana Aparecida Ribeiro.

Já os acusados A. T., R. P. S. e V. T. da S. tiveram a punibilidade extinta em razão de Acordo de Não Persecução Penal, com multas revertidas para projetos sociais.

A investigação do Ministério Público e da Polícia Civil que resultou na operação deflagrada em 2015, revelou um esquema de corrupção entre vários agentes públicos, empresários, além de uma relação criminosa entre alguns vereadores, o então presidente da Câmara Municipal, e a então Chefe de Gabinete do Prefeito. Entre os crimes imputados aos integrantes da Organização Criminosa estão, corrupção ativa, passiva, tráfico de influência e lavagem de capital.

Os agentes públicos condenados também perderam o cargo ou função pública.

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