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Economia

Etanol fica mais caro em Cuiabá e litro passa de R$ 3 em alguns postos


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Mais caro, o litro do etanol passa de R$ 3 em postos de combustível localizados em Cuiabá. O reajuste nos preços, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), se deve à minirreforma tributária adotada pelo governo do estado, que entrou em vigor no início do ano.

P U B L I C I D A D E

Em cinco postos localizados em avenidas na região central da capital pesquisados pelo G1, nessa terça-feira (7), dois já cobravam acima de R$ 3 no litro, enquanto nos primeiros dias do ano não passava de R$ 2,90.

Preço do etanol tem reajuste — Foto: Yago Oliveira/G1

Preço do etanol tem reajuste — Foto: Yago Oliveira/G1

Em um dos estabelecimentos, o litro custa R$ 2,87 e ao lado tem uma faixa dizendo que o preço é promocional.

O Sindipetróleo divulgou uma nota nesta terça-feira informando que os reajustes em algumas distribuidoras ultrapassaram a 5%. Ou seja, os postos estão pagando mais caro e estão repassando o reajuste ao consumidor.

“O mercado é formado por diversos agentes, portanto, os postos definem seus preços tendo como referência os preços de custo operacional junto às usinas e distribuidoras”, argumenta.

Etanol a R$ 2,87 é anunciado como promoção — Foto: Yago Oliveira/G1

Etanol a R$ 2,87 é anunciado como promoção — Foto: Yago Oliveira/G1

No início do ano, os postos estavam pagando entre R$ 2,66 e R$ 2,76 pelo litro do etanol e agora, entre R$ 2,82 e R$ 2,87.

Com a mudança na legislação, a cobrança de ICMS – Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – pelo governo do estado é pelo preço de pauta, ou seja, o imposto não é cobrado sobre a base do preço de produção dos combustíveis e sim sobre o preço final de comercialização à pessoa física.

Nos últimos 30 dias, conforme o Sindipetróleo, o preço de pauta saltou de R$ 2,65 para R$ 2,86, uma alta considerável no imposto pago independentemente do preço do cobrado na bomba.

Segundo o Procon, o reajuste nos preços dos produtos não pode ser superior a 4%.

G1

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