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Medicina

Diferença entre asma e bronquite: entenda as doenças


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A asma e a bronquite são doenças que atingem as vias aéreas inferiores, têm sintomas comuns — como a falta de ar —, mas não são a mesma coisa. Saber distingui-las é a melhor forma de iniciar a busca por um tratamento correto.

P U B L I C I D A D E

Pensando nisso, elaboramos este conteúdo sobre a diferença entre asma e bronquite, as características e causas das patologias, além dos possíveis recursos terapêuticos que podem ser empenhados para tratá-las. Siga na leitura e confira!

Qual a diferença entre asma e bronquite?

A asma e a bronquite são duas patologias inflamatórias, que contam com sintomas parecidos e, por isso, são muito confundidas. No entanto, são doenças distintas e apresentam especificidades.

A principal diferença está em suas causas. Enquanto a asma pode estar ligada a fatores genéticos, ambientais e biológicos, a bronquite é associada à presença de vírus ou bactérias em sua forma aguda e ao contato recorrente com agentes irritantes na forma crônica.

As causas da asma e da bronquite são díspares.

Além disso, as duas doenças podem ter alguns sintomas diferentes, como a febre, que é mais característica na bronquite aguda. Os tratamentos também não são os mesmos.

O que é asma?

A asma é uma das doenças crônicas mais comuns e acomete tanto crianças como adultos. A patologia afeta os brônquios, estrutura tubular que leva o ar inalado aos alvéolos pulmonares, causando sua inflamação e inchaço, além de produção de muco.

Durante as crises, por conta da obstrução dessas vias aéreas, os indivíduos podem sofrer com a falta de ar, dificuldade de respirar, sensação de peito pesado, chiados e tosse. Quando não tratada, a doença pode levar à morte.

Causas

As causas da asma não são totalmente determinadas, mas há indícios de que os fatores genéticos, em conjunto com aspectos biológicos e do ambiente, sejam responsáveis por desencadear a patologia.

De qualquer forma, existem agentes que podem motivar crises de asma nos indivíduos. Eles variam de acordo com cada pessoa, mas são exemplos ácaros, fungos, pólen, pelos de animais, fumaça (principalmente de cigarro), poluição e ar gelado.

Embora as causas da asma sejam indeterminadas, há alguns fatores que normalmente estão associados às crises.

Outros aspectos podem gerar o agravamento dos sintomas, como o desempenho de atividades físicas e o período do dia — em alguns casos, durante a noite e a madrugada, eles tendem a piorar.

Sintomas

Os sintomas da asma também se diferem para cada indivíduo e podem se alterar com o passar dos anos e até mesmo ao longo do dia.

De forma geral, os principais deles são dificuldade de encher os pulmões e/ou respirar; falta de ar; chiado ou assobio no peito; tosse, com ou sem secreção; sensação de aperto ou pressão no peito; cansaço e respiração rápida.

Tratamento

A asma é uma doença crônica e, portanto, não tem cura. Por isso, ela precisa de acompanhamento médico recorrente, para melhorar a qualidade de vida do paciente e tentar diminuir a ocorrência de crises.

O tratamento deve ocorrer de forma individualizada, pautado na avaliação do caso em específico. Normalmente, ele consiste na administração de um medicamento controlador de forma contínua e um medicamento de alívio ou resgate para momentos de crise.

Além disso, pode ser empenhado o uso de vacinas para alergia e a higienização de ambientes para que o indivíduo não entre em contato com os agentes responsáveis pela piora.

O tratamento da asma varia de acordo com cada caso e é indicado pelo médico pneumologista.

O que é bronquite?

A bronquite é uma doença caracterizada pela inflamação dos brônquios e pode se manifestar sob forma aguda ou crônica.

Na versão aguda, a patologia geralmente é causada por vírus ou, então, de maneira mais rara, por bactérias. A duração máxima de permanência dos sintomas é de algumas semanas.

Já o quadro crônico é determinado pela manifestação da doença por no mínimo três meses por um ano, durante pelo menos dois anos consecutivos.

Causas

Como já mencionado, a bronquite aguda ocorre em razão da ação de vírus ou bactérias. Além disso, pode estar associada a outras inflamações, infecções ou doenças.

A bronquite crônica, por sua vez, se desenvolve devido ao contato prolongado e recorrente com agentes irritantes, como as substâncias presentes no cigarro, sua fumaça ou até mesmo produtos manejados no trabalho.

As duas formas da doença podem ter seus sintomas agravados em função da influência de fontes disparadoras, por exemplo, a poluição, os ácaros, os gases tóxicos, a poeira e o próprio cigarro.

Sintomas

O principal sintoma da bronquite é a tosse, que pode contar ou não com secreção nos casos agudos, e sempre tem expectoração nos quadros crônicos. Outras manifestações são chiado no peito, dificuldade de respirar e falta de ar.

A forma aguda pode causar ainda febre, calafrio e mal-estar.

A tosse é um dos sintomas de bronquite.

Tratamento

O tratamento dos dois tipos de bronquite deve ser indicado por um médico, que irá realizar a avaliação clínica e poderá indicar quais recursos terapêuticos serão empenhados.

De maneira geral, a forma aguda é tratada com remédios para o controle dos sintomas e evitando o contato com os agentes que podem piorar o caso. Ela tende a desaparecer em até duas semanas.

Já a forma crônica, que não tem cura, deve contar com o acompanhamento de um pneumologista, que pode indicar quais medicamentos podem ser utilizados de maneira contínua ou durante crises.

A supervisão é fundamental também pois, se a bronquite se associar a um enfisema, pode ocorrer o desenvolvimento da chamada Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).

Além disso, é muito importante que o paciente pare de fumar e se vacine regularmente contra a gripe e a pneumonia.

Parar de fumar é uma atitude crucial para quem é diagnosticado com bronquite crônica.

Por que elas são confundidas?

As asma e a bronquite são confundidas por conta dos sintomas semelhantes, principalmente a tosse e a dificuldade para respirar, e por acometerem a mesma região do corpo. As diferenças entre elas, no entanto, são significativas e as distinguem em causa e forma de atuação.

Conhecer os sintomas e as particularidades dessas patologias permite entender como elas ocorrem e deve acender um sinal de alerta para quem está com alguma de suas manifestações para buscar orientação médica.

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