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Agronegócios

Desempenho do frango (vivo e abatido) na 5ª semana de 2023, passagem de janeiro para fevereiro


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Após ter permanecido na maior parte de janeiro em quase absoluta estabilidade, antes mesmo da virada do mês o mercado do frango abatido deu os primeiros sinais de reversão. Isso começou já na segunda-feira (30) e se estendeu de forma ininterrupta até o final da 5ª semana de 2023, passagem de janeiro para fevereiro.

P U B L I C I D A D E

 

O ganho semanal não chega a ser expressivo – de cerca de 3,5%. Mas corresponde ao melhor resultado registrado em 2023, já que desde o começo do ano todas as variações vinham sendo negativas.

 

Embora a reação tenha sido fraca, já sinaliza para fevereiro desempenho melhor que o do primeiro mês do ano. Por ora, o valor médio registrado representa valorização mensal de 1,54%, o que, entretanto, tem significado mínimo, pois o valor alcançado se encontra no menor nível dos últimos 12 meses.

 

E se a média atual ainda supera em 9,41% o que foi registrado em fevereiro de 2022, não é por valorização e, sim, porque então os retrocessos enfrentados foram mais agudos que neste ano. Tanto que o setor continua operando com preços inferiores aos alcançados entre maio e dezembro de 2021.

 

Por ser, ainda, pouco significativa, a reação inicial do frango abatido não ocasiona qualquer modificação no mercado da ave viva, que permanece semiestagnado e com uma cotação que, mesmo sendo a mesma de um ano atrás, vem funcionando apenas como um referencial, já que a maior parte das ofertas não programadas de frango vivo é submetida a descontos variáveis.

 

Em decorrência, a ave viva alcança em fevereiro valor médio acima, apenas, do registrado no primeiro quadrimestre de 2021, o que significa dizer que é a pior cotação dos últimos 21 meses. Isto, ressalte-se, em valores nominais. Porque, em valores reais, deflacionados, o preço atual corresponde ao mais fraco resultado dos últimos 30 meses, ou seja, desde setembro de 2020.

 

Parece exagero? Pois isso se aplica igualmente ao frango abatido, cujo preço – também deflacionado – se encontra acima, somente, daqueles enfrentados na fase mais amarga da pandemia de Covid-19, entre abril e agosto de 2020.

 

E dizer que, nos quase dois anos e meio transcorridos entre setembro de 2020 e dezembro de 2022, produzir um frango ficou (levantamento mensal da Embrapa Suínos e Aves) 42% mais caro.

 

 

Fonte: AviSite

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