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Corpos de 33 das 55 pessoas mortas por afogamento em Mato Grosso continuam desaparecidos, diz Corpo de Bombeiros


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Entre janeiro e setembro deste ano, 55 pessoas morreram afogadas em Mato Grosso. De acordo com o Corpo de Bombeiros, 22 corpos foram encontrados e 33 continuam desaparecidos.

P U B L I C I D A D E

Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros, Marcos Célio de Souza, no mesmo período do ano passado foram registradas 41 mortes por afogamento.

“No ano passado, tivemos 41 afogamentos e neste ano aumentou para 55, que corresponde a quase 25%”, disse.

Sobre os corpos que não são localizados, ele explicou possivelmente ficaram presos em galhos de árvores ou em objetos que são jogados nos rios.

“Eles levam até 48 horas para subir até a superfície e, geralmente, esses corpos que não são encontrados ficaram presos em galhos”, afirmou.

De acordo com os bombeiros, a preocupação é com o aumento do nível da água dos rios devido às intensas chuvas. A recomendação é utilizar boias e ficar distante das correntezas fortes.

No entanto, caso o afogamento já tenha ocorrido, a orientação é fazer o resgate o mais rápido possível. Para isso, pelo menos, duas pessoas podem ajudar.

Depois que a vítima está em terra, é preciso desobstruir a boca e o nariz. Deve deitar a vítima de costas e elevar o queixo para liberar as vias aéreas superiores e observar se ela aspirou ou ingeriu líquido.

Se a vítima cuspir a água, é preciso virá-la de lado para evitar que o líquido seja novamente aspirado ou engolido. Já em caso de parada cardiorrespiratória, deve-se executar as manobras de reanimação cardiopulmonar.

Esse procedimento deve ser feito até a chegada da corporação ao local do acidente.

“Tem que evitar bebidas alcoólicas e comer alimentos muito pesados, além de ficar próximo a margem do rio”, contou.

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