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Aripuanã

Cooperativa de garimpeiros consegue reduzir número de casos de malária em Aripuanã


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Desde novembro de 2020, a Cooperativa de Mineradores e Garimpeiros de Aripuanã (Coopemiga) conta com um Posto de Coleta e Diagnóstico Microscópio da Malária na Vila Garimpeira para realizar exames nos trabalhadores do garimpo. A ação tem gerado resultados positivos, já que em 2020 foram registrados 1.114 casos e, de janeiro ao dia 16 de agosto deste ano, foram confirmados 445 casos da doença.

P U B L I C I D A D E

“Estamos conseguindo a cada mês, reduzir o número de casos no garimpo. Em janeiro deste ano, foram confirmados 143 casos, em março 58, em junho 24 e em agosto, até o momento, foram registrados somente 10 casos da doença. Isso é resultado de muito esforço para combater essa doença, principalmente de forma preventiva, orientando os moradores da vila e trabalhadores que atuam no garimpo e na região do Baixão”, explicou o presidente da Coopemiga, Antônio Vieira da Silva.

Nesta semana, inclusive, a cooperativa está realizando o controle de vetores, por meio da utilização de insumos no combate ao transmissor da doença. “O serviço está sendo realizado principalmente no Baixão, já que é o local onde tem apresentado mais trabalhadores infectados, por isso a importância de intensificarmos as atividades”, explica.

O posto de saúde da vila atende, por semana, uma média de 50 pacientes. Os exames são realizados por meio da pulsão digital denominado “gota expessa” e analisados no microscópio. Caso o resultado seja positivo, o paciente é medicado imediatamente no local pelo profissional de saúde, tendo acompanhamento até o final do tratamento, que dura sete dias. Todas as informações são inseridas no Sistema Nacional Sivep Malária.

Entre as ações de prevenção, a equipe da Coopemiga realiza palestras com os trabalhadores e distribui panfletos de orientação às famílias sobre como se prevenir e identificar os principais sintomas da doença. “Essas ações refletem diretamente no trabalho e na qualidade de vida dos nossos cooperados, que precisam estar com saúde para garantir o sustento de suas famílias”, ressalta o presidente.

Malária

Na maioria das vezes, a malária é transmitida pela picada de mosquitos do gênero Anopheles infectados, mas também pode ser transmitida pelo compartilhamento de seringas, transfusão de sangue ou até mesmo da mãe para o feto durante a gravidez.

A malária não é uma doença contagiosa, o tratamento é simples, gratuito e eficaz, entretanto, a doença pode evoluir para formas graves caso não seja diagnosticada e tratada de forma adequada.

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