Conectado por

Agronegócios

Conjuntura internacional e Mercosul fortalecem cotações do arroz no Brasil


Compartilhe:

Publicado por

em

A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), emitiu nota conjunta com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag/RS), reforçando a garantia ao consumidor sobre o abastecimento do grão e a segurança alimentar neste momento de isolamento social devido à pandemia do Coronavírus (Covid-19). Entretanto, alertam que a possibilidade de uma mudança de patamar de preços ao consumidor de maneira alguma irá pesar no orçamento familiar em função do baixo percentual do arroz na cesta básica.

P U B L I C I D A D E

As entidades sinalizam que existem várias evidências a comprovar que o movimento ascendente dos preços pagos aos produtores e, portanto, pelos consumidores, estão ligados meramente à conjuntura de mercado e sem excessos ligados a especulação ou exportação do grão. Segundo a nota, o comportamento de preço fortalecido estará presente em todo o ano comercial de 2020/2021 pela redução da produção brasileira e cotações internacionais mais elevadas.

Em novembro de 2019 entidades setoriais já haviam previsto e divulgado esse movimento de mercado, agravado em março pelo Coronavírus. Na nota, foram considerados, por exemplo, itens como o histórico comportamento de preço do arroz em casca no momento da colheita e cotações fortalecidas em janeiro e fevereiro de 2020, com atacado e varejo finalizando o segundo mês do ano com estoques ajustados. Além disso, lembram que o setor industrial do Rio Grande do Sul apresenta-se em fase final de recebimento de matéria-prima proveniente de operações de Cédula de Produto Rural (CPR).

Federarroz, Farsul e Fetag também reforçam a forte descapitalização do setor produtivo com necessidade de realização de caixa imediata, além da forte mudança na balança comercial do arroz, indicando queda nas exportações e aumento das importações. As entidades lembram ainda que parcela importante da exportação é proveniente de subproduto do arroz, grão quebrado, e que não é consumido pela população brasileira. Por fim, as federações seguem recomendando aos produtores o faturamento escalonado, com objetivo de manter o mercado abastecido.

AGROLINK

Nossa webrádio parceira: dj90.com.br