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CONFIANÇA NA PALAVRA: Botelho ironiza tentativa de cooptação de voto por Max Russi


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O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União) disse acreditar nas palavras dos 14 deputados estaduais que declararam apoio à sua candidatura para a presidência da Mesa Diretora na eleição de 1º de fevereiro.   Botelho afirmou que aguarda o deputado estadual Max Russi (PSB) para uma nova conversa, já que ele ainda mantém sua candidatura por acreditar que consiga reverter o voto de pelo menos mais dois deputados.

P U B L I C I D A D E

“Nós vamos esperar até quarta, quinta-feira dessa semana pra ver se ele consegue cooptar esses dois que eles estão aí tentando cooptar e depois nós continuamos a conversar”, ironizou  Eduardo Botelho.

O parlamentar disse que mesmo com as investidas de Russi, ele confia nos deputados que já declararam apoio a ele. “A política não é mais essa política de mudar toda hora. A política agora é uma política de palavra e eu tenho colocado isso aqui na Assembleia, esses deputados que fazem jogo duplo, têm ficado desmoralizado. Por isso eles não têm mais feito isso e nós não aceitamos isso”, completou.

Eduardo Botelho também afirmou que o deputado que estiver prometendo votos para ele e para Max, será excluído do seu grupo.  “São quatorze firmes, pessoas de palavras que não precisa de papel, não precisa levar para o acampamento, não precisa esconder. São pessoas que deram a palavra, acabou e é isso que nós queremos dentro da Assembleia Legislativa”, reafirmou.

As declarações de Botelho se deve ao fato de que o grupo de Max Russi teria 12 votos inicialmente. Depois, disseram que eram 10 e que estava bastante avançado nas negociações com mais dois deputados, o que chegaria a 12. E com o voto de Max Russi, formariam maioria e levariam o comando da Mesa Direta.

Porém, a conta não fecha. O jornal A Gazeta desta terça-feira (17) aponta de Russi possui apoio dos deputados Beto 2 a 1 (PSB), Drº Eugênio (PSB), Gilberto Cattani (PL), Carlos Avallone (PSDB) e Valmir Moretto (Republicanos). Já o líder do governo Dilmar Dal Bosco (União) e Lúdio Cabral (PT) estariam em negociação avançada como Russi. Outros dois também tenderiam a votar em Max seriam Faissal Calil (Cidadania) e Cláudio Paiasagista (PTB).

Já Botelho teria apoio de Paulo Araújo (PP), Wilson Santos (PSD), Nininho (PSD), Júlio Campos (União), Fábio Tardin (PSB), Juca do Guaraná Filho (MDB), Janaina Riva (MDB), Drº João (MDB), Thiago Silva (MDB), Diego Guimarães (Republicanos), Sebastião Rezende (União) e Elizeu Nascimento (PL).   A eleição para a Mesa Diretora ocorrerá no dia 1º de fevereiro, logo após a posse dos 24 deputados estaduais eleitos em 2022.

Pablo Rodrigo

pablo@gazetadigital.com.br

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