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Com ausência de Vinícius Miguel, Hildon Chaves e Ramon Cujuí fazem debate de alto nível na SIC TV Rondônia


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Com a ausência de Vinícius Miguel, do Cidadania, o atual prefeito de Porto Velho Hildon Chaves, do PSDB, e o petista Ramon Cujuí fizeram um debate de alto nível na SIC TV, afiliada da Rede Record em Rondônia.

P U B L I C I D A D E

O embate foi intermediado pela jornalista Meiry Santos.

Chaves demonstrou que apesar dos quatro anos de hiato entre o confronto travado ontem (05) e suas memoráveis contendas com Léo Moraes em 2016 ainda está afiadíssimo na retórica, aprimorada em suas décadas atuando como promotor de Justiça.

Porém, o tucano encontrou um adversário fora do padrão: Cujuí, talvez subestimado por conta da performance da sua legenda desde a saída de Roberto Sobrinho do Executivo municipal, e também levando em conta sua posição nas últimas pesquisas, surpreendeu.

E muito.

Ramon é, para além de todas as outras designações possíveis, um postulante preparado, com dados nas pontas dos dedos, e altamente qualificado na hora de contrastar seus ideais com os do atual mandatário do Palácio Tancredo Neves.

Até mesmo a troca de críticas foi travada sem exageros, fora do habitual tom sensacionalista que rege eventualmente as bordoadas patrocinadas pela concorrência.

A frustração ficou por conta de Vinícius Miguel, já que até mesmo seus apoiadores estranharam o fato de ele ter faltado ao evento sem sequer comunicar um motivo oficial à emissora.

Num passado recente, em 2018, boa parte da projeção que o elevou ao status de candidato mais votado da Capital na disputa pelo Governo do Estado se deveu ao fato de ele ter se destacado nos debates, principalmente quando colocava o ex-presidente da Assembleia (ALE/RO) Maurão de Carvalho “contra a parede”.

Com isso, Chaves, de pedrada à vidraça, teve mais tempo para “oxigenar” suas considerações fazendo o de praxe para quem é situação: defendendo a própria administração e anotando obras e números convenientes.

A missão de Cujuí como opositor ficou óbvia: fazer o possível para “minar” a credibilidade das informações prestadas.

“O senhor, candidato, eu tenho certeza que é um homem sério. Mas a entourage do seu partido é muito complicada”, disse Hildon ao se despedir, resumindo a grandeza do encontro entre ambos.

Chamar alguém de vencedor de um debate é coisa de patota, de paixão, de torcida: quem decide, sempre, é o eleitor. E o reflexo desse confronto só será visto no dia 15 de novembro.

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