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Caso Cristiane Lopes versus Dr. Hildon Chaves: ‘Pedido de Providência’ é gestão pública?


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A resposta à pergunta-título deste editorial é não, categoricamente; agora, como pano de fundo dessa turra midiática, está a disputa pelo trono ora ocupado pelo tucanato na Capital

P U B L I C I D A D E

Rondoniadinamica – No decorrer desta semana um dos assuntos mais reverberados nas redes sociais diz respeito ao embate virtual entre o atual prefeito de Porto Velho, o tucano Dr. Hildon Chaves, e a jovem vereadora Cristiane Lopes (Progressistas).

Em primeiríssimo lugar, é importante deixar claro: a troca de farpas iniciada pela componente da Câmara de Vereadores trata-se de cortina de fumaça aos seus intentos avessos à edilidade.

Resumidamente, após romper com seu padrinho político Aélcio da TV [Aélcio José Costa], o homem do famigerado Demagogitômetro, Cristiane fora adotada pelos Cassol, onde, claro, prepondera a vontade do ainda poderoso Ivo Narciso.

E como Narciso odeia o que não é espelho,  conforme sacramenta o adágio popular, o ex-senador da República ainda não se deu conta de que o seu dedo indicador putrefato, politicamente falando, claro, tem, na realidade, o condão de arruinar postulações em vez de alçá-las à vitória.

Rondônia Dinâmica já alertou sobre a questão diversas vezes no passado. A última foi em janeiro de 2018 via Visão Periférica no texto intitulado ” Júnior Raposo: a próxima vítima do ‘dedo podre’ de Cassol?”.

RELEMBRE
Júnior Raposo: a próxima vítima do ‘dedo podre’ de Cassol?

Agora, sobre a briga ridícula com Hildon, e ainda que o prefeito mereça, sim, bordoadas da Câmara eventualmente e de acordo com sua performance, a vereadora trocou os pés pelas mãos. Agiu como criança birrenta, deixando para trás, ainda que num curto lapso descuidado, a função de fiscalizadora, abraçando, logo em seguida, cargo imaginário de chefe do Executivo municipal, coisa que não lhe cabe. Aliás, não cabe a quem quer que seja, exceto a Chaves e seu estafe, ao menos por ora.

O ápice da patacoada foi quando Cristiane Lopes distribuiu à imprensa texto elaborado por sua assessoria com a seguinte abertura:

“Mostrando muito trabalho e dando uma aula de gestão, foi assim que a vereadora Cristiane Lopes (PP) respondeu, na noite desta terça-feira (11), durante uma live, às duras críticas feitas pelo prefeito Hildon Chaves (PSDB), em um vídeo que também foi postado nas redes sociais, mais cedo. O prefeito afirma que uma “vereadora de oposição” teria mentido para os moradores, ao falar do trabalho realizado em prol do bairro Flamboyant. […]”.

Dando uma aula de gestão?

As considerações autoelogiosas, dignas de uma autoestima elevadíssima, diga-se de passagem, estão, infelizmente para a vereadora, completamente fora daquilo que nós concebemos como realidade: portanto, inseridas apenas no âmago de sua existência.

Lembrando que “Pedido de Providência” não é gestão pública; se fosse, oras, bastaria um cidadão ser eleito vereador para ser prefeito.

Dá pra entender a lógica? Claro que não. Simplesmente porque não existe. Isso não anula, certamente, o caráter fiscalizatório de seu mandato, característica exercida com rigor e dedicação, inclusive ao trazer a população à Casa de Leis para debater os mais variados temas relacionados à municipalidade. Neste quesito, é de se tirar o chapéu: inclusive o de Ivo.

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