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Campanha de leitura arrecada livros em Rio Branco para doar a alunos carentes durante a pandemia no Acre


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Um grupo formado por três educadoras está arrecadando livros para a campanha “A Perifa Também Lê”, em Rio Branco. Com mobilizada pelas redes sociais, a campanha conta com um ponto físico para as entregas dos exemplares até o mês de junho.

P U B L I C I D A D E

Os livros a serem doados devem ter linguagem voltada para crianças e jovens, para que sejam complementares ao material didático disponibilizado nas escolas públicas. Mas, outras literaturas acabam chegando e também são bem-vindas.

A campanha iniciou na segunda quinzena de maio e já arrecadou mais de 200 exemplares. As doações podem ser feitas de quarta a domingo, a partir de meio-dia, na Casa do Rio, no Bairro da Base.

As responsáveis pela campanha são as educadoras Aquésia Maciel, Jaicilene Brasil e Camila Cabeça, que iniciaram o movimento com cards nas redes sociais.

“É uma iniciativa local do estado. A gente pensou a partir da campanha nacional ‘Tem Gente Com Fome’ da Coalisão Negra, que direciona algumas cestas para o MNU-AC [Movimento Negro Unificado] e a gente distribui na comunidade”, conta Aquésia sobre a iniciativa.

A ideia inicial era arrecadar 200 livros, para que cada cesta tivesse um, mas em menos de 15 dias, elas superaram o número e devem incluir no mínimo três exemplares por cesta. O grupo ainda não tem um data definida para as entregas.

“Quando a gente foi distribuir estas cestas, a gente percebeu que as crianças estão há mais de um ano longe da escola e a qualquer coisa que se refira a isso, mesmo que tenha as aulas on-line, a gente sabe que a comunidade não está acessando”, contou.

Ao ver essa dificuldade, ela conta que pensaram em fazer a campanha local para colocar junto às cestas que vem do nacional, para unir forças.

“Colocar mais sabor a estas cestas, um sabor literário. A literatura vai unir essa família e a gente sabe que quando se lê nem se compara a imaginação. Então, a ideia é essa, que a criança não perca totalmente o vínculo com a escola porque a gente ainda continua com as escolas fechadas”, concluiu.

G1.globo.com

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