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Brasil registra diminuição na produção de fertilizantes


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Informações divulgadas pela gerente de inteligência de mercado da Yara Brasil, Priscila Richetti, mostram que houve uma queda na produção de fertilizantes no Brasil na última década. Segundo ela, o volume passou de 9,81 milhões de toneladas, em 2007, para 8,184 milhões, em 2017.

P U B L I C I D A D E

No entanto, a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) anunciou que as entregas de adubo cresceram cerca de 39,8% no mesmo período, passando de 24,61 milhões para 34,4 milhões de toneladas. Para Priscila, não é comprovado que essas duas informações tenham alguma relação direta.

“Não há uma relação direta entre a diminuição da produção de fertilizantes e o crescimento de insumos comercializados pela agricultura brasileira. Porém, há de se fazer uma reflexão sobre os motivos pelos quais a produção de fertilizantes obteve uma queda no País, em contraponto ao aumento da utilização destes adubos”, comenta.

Nesse cenário, o Brasil responde por 7% de todo o consumo global de fertilizantes, sendo superado pela China, Índia e Estados Unidos. Contudo, existe uma diferença, o fertilizante mais utilizado no País é o é o potássio, com 38%, seguido por cálcio, com 33%, e nitrogênio, com 29%.

“Devido a diversos fatores, como concentração de mercado, indisponibilidade de recursos naturais, e questões tributárias, mais de 70% de todos os fertilizantes oferecidos no Brasil são importados, sendo que o cloreto de potássio é o produto que tem maior dependência externa, com 95%, seguido por 83% em nitrogênio e 60% em fosfato”, informa.

De acordo com a especialista, a tributação brasileira também é um dos pontos que prejudica a produção e comercialização nacional de fertilizantes, tornando-se mais barato adquirir o produto de fora. “Um exemplo é a bitributação quando a comercialização envolve duas unidades da federação, enquanto a cobrança do imposto inexiste se o negócio é realizado dentro de um mesmo Estado”, finaliza.

Fonte: Agrolink
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