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Botelho propõe ao governo retirar parte do Fundeic e do Fethab para ajudar microempresários


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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, deve tomar como compromisso a defesa dos representantes do transporte turístico e fretamento de Mato Grosso, que pediram ao democrata que possa intervir junto ao Governo do Estado, para garantir a liberação de linhas de crédito com taxa zero de juros neste período de pademia, e ainda uma ajuda de um custo mensal, como forma de driblar a crise financeira provocada pela paralisação das atividades no combate à disseminação do coronavírus

P U B L I C I D A D E

Recentemente, o parlamentar democrata já havia realizado defesa fervorosa em favor dos pequenos e microempresários da agricultura familiar.

Ao pedir ao governador Mauro Mendes (do seu partido), medidas enérgicas para amenizar o sofrimento dos pequenos produtores rurais, chegando mesmo a recomendar que o Estado comprasse sacolões, para doações, com produtos produzidos por eles.

Já nesta última quarta, um outro setor, igualmente, composto de microempresários, mas do setor turístico, em conversa com o presidente da Casa de Leis, revelaram que estariam há 60 dias parados e sem a perspectiva de retorno das atividades até 2021.

Em conversa com jornalistas, Botelho prometeu levar ao chefe do Executivo alternativas para estes setores. Revelando que deverá propor ao governo que parte de recursos do Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso – Fundeic e do Fundo de Transporte e Habitação – Fethab, possam ser destinados aos microempresários. Lembrando que teria ainda ontem recebido representantes das academias que também padecem com a suspensão das atividades pela necessidade do isolamento social, que segundo ele, deve ser gradual e monitorado.

Ao alertar a importância do apoio aos trabalhadores em meio à pandemia, que vivenciam situação falimentar, Botelho apontou, inclusive, o MT Fomento como uma alternativa para esses pequenos empresários. Lembrando que sabe, contudo, da falta de recursos no caixa do governo e, assim, adiantando, sobre a necessidade de buscar estes aportes financeiros.

“Sei que não temos recursos disponíveis para ajudar neste momento a todos. Então, precisamos buscar estes aportes financeiros e eles podem, inclusive, comprar títulos do Tesouro e multiplicar isso. Vou levar duas propostas ao governador, que é retirar uma parte do Fundeic e uma parte do Fethab, podemos fazer uma lei para aportar isso [recursos] para que comece a fomentar os micro e pequenos porque parece que o governo do estado ainda não se movimentou em relação a isso”, ainda disse Botelho.

Na reunião com a comissão também estava presentes os deputados Nininho, Faissal, Elizeu Nascimento, Oscar Bezerra e Max Russi e ainda o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

Edlon Moraes, representante da categoria, informou que a situação é bastante preocupante porque o setor depende da retomada do turismo, especialmente, no Pantanal Mato-grossense. “Fomos os primeiros a suspender as atividades e seremos os últimos a voltar a trabalhar. Queremos apoio dos deputados às nossas reivindicações. Já estamos há 60 dias parados, este ano já estão comprometidas as atividades porque a atividade do setor de turismo está sendo transferida para ano que vem”. Segundo ele, é preciso haver desburocratização da Desenvolve MT para facilitar o acesso ao crédito.

“Pedimos que haja essa flexibilidade, que possam diminuir taxas de juros e se possível o governo nos dar uma ajuda de custo mensal. Esperamos que tenha alguma solução”, acrescentou Edlon, ao destacar que mais de 100 empreendedores compõem o setor.

O secretário Miranda ressaltou que o Estado estuda a situação para propor soluções. “Temos que buscar solução em conjunto e por isso é importante a participação do Poder Legislativo e do Poder Judiciário porque o maior empregador do estado é o governo do estado. Temos que ter equilíbrio, o governador Mauro Mendes tem demandado uma série de estudos na busca de soluções para que possa, nesse momento de dificuldade geral, atender principalmente o pequeno e micro empresário que estão sofrendo muito com a pandemia”. (Com informação da Assessoria da AL-MT)

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