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Botelho pede celeridade ao STF, mas diz estar alinhado com Russi


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Primeiro secretário da Assembleia Legislativa, o deputado Eduardo Botelho (União Brasil) cobrou celeridade no julgamento da ação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e que pode reconduzi-lo ao comando da Casa, que atualmente está sob a direção do deputado Max Russi (PSB).

P U B L I C I D A D E

Os ministros retomam a discussão na próxima sexta-feira (25), após pedido de vista de Gilmar Mendes. Até o momento, o placar está favorável a Botelho por dois a um.

“Não sei o que pode ocorrer, mas queremos, tanto eu quanto o Max, que julgue e defina logo”, afirmou, em entrevista à TV Vila Real.

O Supremo é que tem que decidir. Se alguém pedir vista, enrolar, o processo pode até perder sentido

Botelho foi retirado da condução do Parlamento logo após ser eleito para o terceiro mandato consecutivo, após uma liminar do STF que determina que a eleição da Mesa Diretora deve possibilitar apenas uma recondução sucessiva aos mesmos cargos.

Tanto o PSB quanto o antigo DEM (atual União Brasil) se manifestaram no processo, cada um em defesa do seu parlamentar para o cargo da Presidência. Botelho, no entanto, nega que haja qualquer tipo de disputa interna com o colega.

“Isso é normal, é questão jurídica. O Supremo é que tem que decidir. Se alguém pedir vista, enrolar, o processo pode até perder sentido”, afirmou.

“Mas independente se for ele ou eu, estamos alinhados na direção da Casa e o que for decidido vamos aceitar. Não haverá muitas mudanças na Assembleia por conta disso”, completou.

Botelho pontuou, porém, que acredita que a decisão mais justa seria a sua recondução ao comando do Legislativo, uma vez que a decisão liminar do STF foi dada após a sua eleição ao cargo pela terceira vez.

Ele ainda salientou as decisões dadas pelo Supremo a outras Casas Legislativas que enfrentaram o mesmo problema.

“De acordo com as outras decisões dadas pelo Supremo a outras Assembleias, sim [seria mais justo]. Já teve seis julgamentos no Pleno, de seis assembleias que têm a mesma situação, em que eles dizem que a decisão do STF foi posterior à eleição, então não teria validade, não poderia retroagir”, avaliou.

Midianews.com.br

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