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Agronegócios

Boi: mercado sinaliza para aumento na oferta


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A expectativa é que o mercado continue ganhando liquidez até o final da semana com retorno dos pecuaristas ao mercado

P U B L I C I D A D E

mercado físico do boi gordo prosseguiu nesta terça-feira (3) apresentando um ambiente de negócios truncado, mas com sinalização de avanço de oferta em alguns estados, como é o caso de São Paulo.

Segundo a Safras Consultoria, no mercado paulista os frigoríficos atuam com tranquilidade nas compras e buscando preços mais baixos, apontando para escalas de abate confortáveis e com algumas unidades fora de compras.

“A expectativa é que o mercado continue ganhando liquidez até o final da semana com retorno dos pecuaristas ao mercado”, aponta a Safras Consultoria.

Em Goiás e Minas Gerais as escalas estão um pouco mais apertadas e com isso pode haver uma atuação um pouco mais intensa nas negociações nos próximos dias.

A Safras indica que alguns pontos precisam ser acompanhados no decorrer das próximas semanas, começando pelo escoamento da carne, que tende a perder força, natural para um início de ano.

A condição do pasto é boa no Centro-Norte do país, fator importante na decisão de venda dos pecuaristas. O ritmo de exportações e atuação da China nas compras também são pontos de atenção.

Em São Paulo, os preços ficaram indicados em R$ 280 arroba para pagamento à vista.

Em Minas Gerais os preços ficaram em R$ 285 para pagamento à vista.

Em Mato Grosso os preços ficaram entre R$ 250,00 a R$ 256,00 à vista.

Boi no atacado

O mercado atacadista prossegue a semana registrando queda de preços em São Paulo.

O escoamento dos cortes no atacado deve seguir perdendo força no curto prazo, acompanhando a tendência de queda no consumo na ponta final.

A Safras Consultoria destaca que historicamente a demanda recua no primeiro bimestre por conta do menor poder de compra das famílias, com gastos extras, como o  pagamento de impostos e materiais escolares.

Neste início de ano vale considerar ainda os fracos preços da carne de frango, fator que deve pesar na decisão de escolha da população.

O quarto traseiro registrou queda de dez centavos e foi cotado a R$ 20,60, por quilo.

O quarto dianteiro também caiu dez centavos e foi precificado em R$ 14,80, por quilo.

A ponta de agulha caiu trinta centavos e foi cotado em R$ 15,10, por quilo.

 

canalrural.com.br

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