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As articulações políticas para a eleição do novo presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia


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Por Coluna Sperança

O centro venceu

Não haverá terceiro turno, é claro. Presidente, governadores, senadores e deputados eleitos vão assumir os cargos. O processo eleitoral acabou com os resultados finais. O que não acabou foi a polarização, que não se limita às eleições, contaminando o país de forma daninha, dividindo forças e dispersando energias que deveriam estar concentradas nos graves problemas que o Brasil terá pela frente, em um mundo repleto de perigos.

P U B L I C I D A D E

Com piora da guerra, recaída na pandemia, aumento da pobreza e ameaça do clima, a melhor forma de vencer a polarização, que joga brasileiros contra brasileiros e faz os radicais se sentirem à vontade para vaiar gols da Seleção Brasileira e promover atos terroristas, será o presidente eleito dizer que seu partido não vai governar. Se o PT insistir, só vai impedir a montagem de um governo de união nacional.

Compreendendo que a maioria dos parlamentares eleitos é liberal e de centro, é evidente que só matérias liberais e centristas terão trânsito sem crise até a aprovação. Como não foi possível ao presidente Jair Bolsonaro governar só com a direita, não será possível a Lula da Silva, que nunca governou só com a esquerda, começar a governar só com ela. Aliás, no Brasil o que se costuma qualificar de “esquerda” nada mais é que uma versão progressista do liberalismo. Unir o Brasil, hoje, é compor um amplo centro democrático e isolar quem vaia até gol da Seleção.

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 Centrão renovado

Lembro que o atual presidente Jair Bolsonaro, acuado pela oposição e para escapar de um eventual impeachment acabou se acertando com os partidos do chamado “Centrão” ainda no meio do seu mandato. Acabou cedendo os cargos de presidente da Câmara dos Deputados e do Senado para os novos aliados para acertar uma base consistente no Congresso Nacional. Tão criticado, o “Centrão” volta à baila, agora se aliando com o presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva, que vai garantir a reeleição de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) respectivamente a presidência da Câmara e do Senado.

Pulando cirandinha

Outro partido que volta a base governista do PT é o MDB, considerado pela ex-presidente Dilma um partido ignóbil, traidor sujo por ter sido protagonista do golpe que redundou em seu impeachment beneficiando Michel Temer. O MDB está de volta aos braços do PT, agora como partido aliado para reforçar a base de sustentação do novo governo. Como um filho pródigo, o MDB voltará a nova aliança, inclusive com ministros indicados pelo partido que tem o comando ainda nas mãos de Michel Temer que apunhalou Dilma até o talo. Coisas da política.

Em Rondônia

Se tratando de Rondônia, o governador Marcos Rocha (União Brasil) contará com uma maioria confortável para apoiar seus projetos na Assembleia Legislativa. Sua articulação trabalha bem neste sentido e pelo andar das negociações até ovelhas desgarradas durante a campanha estão voltando e deixando de ser, por conseguinte, “ratos traidores” da causa governista. A bem da verdade, se houver alguma oposição a gestão estadual, ela acontecerá com meia dúzia de gatos pingados. Portando, algo bem razoável para o governador bolsonarista.

Mesa Diretora

Passado o pleito de outubro e ainda temos o Natal e Ano Novo e as articulações políticas então vão se voltar para a eleição do novo presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, cuja escolha será realizada dia 1º de fevereiro, portando daqui 60 dias. Se pode ser apontado um favorito, seria o atual presidente Alex Redano (Progressistas-Ariquemes) e isto decorre da simpatia e gratidão do governador reeleito Marcos Rocha ao seu importante apoio e de sua esposa a prefeita Carla Redano na região do Vale do Jamari. Por conseguinte, ele só não será eleito mais uma vez se não quiser. Está com a faca e o queijo na mão.

Mesmo critério

 Mas pelo mesmo critério de gratidão e importância na sua reeleição do governador Marcos Rocha, existe também o nome de Ieda Chaves, esposa do prefeito Hildon Chaves, o maestro da reeleição de Rocha. Foi em Porto Velho, com a dedicação do prefeito Hildon Chaves, onde o governador conseguiu a diferença necessária para se manter no poleiro mais quatro anos. Então, a presidência da Casa de Leis poderia ser dividida, em dois anos para cada um de acordo com os primeiros entendimentos entre as partes. Evidentemente a preferência  de Ieda seria pelos dois últimos anos, para coincidir com as eleições de 2026 quando Hildon entra na peleja pelo CPA.

Via Direta

*** Finalmente a segurança pública de Rondônia voltou as suas atenções para inibir as atividades das facções criminosas nos principais conjuntos habitacionais da capital *** Ações seguidas tem sido realizadas para desarmar os assaltantes, traficantes e saqueadores do comércio local, no Orgulho do Madeira, Morar Melhor  Cristal da Calama, regiões infestadas de criminosos ***A Zona Portuária da capital segue como um cartão postal às avessas de Porto Velho, repleta de redutos de drogados, prostitutas e foras da lei em geral *** Urge um posto policial na região tendo em vista tantos assaltos, roubos de fiação e arrombamentos que tem ocorrido nas redondezas *** Mesmo com a Copa do Mundo andando as atenções dos rondonienses já se voltam para as festividades de Natal e Ano Novo. Os lojistas estão otimistas com um final de ano radioso.

 

Coluna Sperança

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela “OPINIÃO”, que é exclusiva do autor.

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