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Medicina

Alergia ao frio: saiba o que é, os sintomas e como diagnosticar


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A alergia ao frio é uma condição que pode causar lesões bastante incômodas e trazer sérias consequências para as pessoas acometidas, caso haja exposição de forma intensa a temperaturas baixas.

P U B L I C I D A D E

É muito importante diagnosticá-la, de modo a evitar esses danos e saber o porquê das reações do corpo ao ter contato com o gelado.

Para explicar como essa situação ocorre, quais são suas possíveis causas, os sintomas e como tratá-la, elaboramos este conteúdo. Continue a leitura e confira!

Alergia ao frio: o que é

Alergia ao frio é o nome popular de uma condição conhecida cientificamente como urticária ao frio. Seus episódios são mais comuns nos períodos mais frios do ano, outono e inverno, e normalmente envolvem o surgimento de placas avermelhadas, inchaço e coceira nas áreas expostas a temperaturas frias.

Essas situações ocorrem por conta de uma hipersensibilidade da derme ao receber esse tipo de estímulo, a chamada urticária induzida. As manifestações na pele podem se apresentar de diversas formas, sendo isoladas ou, então, ter grandes dimensões, afetando áreas consideráveis do corpo.

As erupções avermelhadas são manifestações da alergia ao frio na pele.

Além disso, os gatilhos que desencadeiam as crises de sensibilidade variam de caso para caso. Em algumas pessoas, apenas a exposição ao ar frio já pode gerar a urticária, em outras, pode ser que ela ocorra após tocar em superfícies ou mesmo substâncias, como a água, que estejam geladas.

Causa

De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, a urticária ao frio pode ter relação com aspectos genéticos, apresentando seus primeiros sintomas já na infância, ou ser adquirida, se manifestando ao longo da vida e tendo como origem fatores desconhecidos, infecções ou uso de alguns medicamentos.

O que causa as crises de hipersensibilidade e, consequentemente, a manifestação dos sintomas da condição, é a liberação excessiva de histamina pelo organismo ao receber o estímulo da exposição ao frio.

Principais sintomas

A urticária pelo frio tem alguns sintomas característicos, que podem variar de intensidade conforme o caso em específico ou o nível de contato com o gatilho. Confira a seguir quais são eles:

  • Surgimento de placas avermelhadas com bordas delimitadas na pele;
  • Coceira, inchaço e/ou sensação de queimação nas áreas acometidas;
  • Febre (principalmente em crianças);
  • Mal-estar.

A vermelhidão na pele é um dos principais sintomas da alergia ao frio.

As manifestações podem ainda ser localizadas e ocorrerem em função de alguma ação, como o inchaço dos lábios ao ingerir bebidas geladas e das mãos e dos dedos ao segurar objetos em temperaturas baixas.

O maior perigo, no entanto, é o risco de anafilaxia. Essa reação generalizada é normalmente causada pela exposição intensa ao frio, como ao entrar no mar ou em uma piscina gelada, e pode gerar a ocorrência de queda de pressão, perda de consciência, náuseas, vômitos e inchaço na garganta e na língua, prejudicando a respiração.

Esse tipo de episódio demanda atendimento médico imediato, pois pode levar o indivíduo à morte.

Diagnóstico

O diagnóstico da urticária ao frio é realizado por médicos e baseado na avaliação clínica e do histórico do paciente. Ele é fundamental para que o indivíduo tenha ciência da condição e não se exponha, principalmente de maneira excessiva, ao frio.

Além disso, é importante diferenciar a urticária ao frio de intercorrências como a síndrome de Raynaud, a hemoglobinúria paroxística ao frio, a geladura e a doença da aglutinina fria.

Por esse motivo, é fundamental procurar o médico em caso de presença dos sintomas, a fim de investigar se os episódios estão associados à condição ou a algum dos distúrbios citados acima.

O diagnóstico da urticária ao frio permite que o paciente passe a evitar os aspectos desencadeantes de crise.

Como tratar alergia ao frio

O tratamento da condição geralmente é feito com o uso de anti-histamínicos para controlar as crises e evitando o contato com o gatilho. O médico pode sugerir ainda o empenho de outros recursos de acordo com o quadro específico, como medicamentos utilizados no tratamento da artrite reumatoide.

Evitando as crises

Algumas ações ajudam a afastar os fatores desencadeantes da urticária ao frio, dificultando sua manifestação. Veja alguns deles abaixo!

Tomar banho morno

Banhos frios podem fazer com que surja vermelhidão, inchaço e coceira por todo o corpo em quem é acometido pela condição, por isso, o ideal é sempre tomá-los em temperatura morna.

Aquecer o corpo

Usar roupas de frio, expor-se ao sol e manter especialmente pés e mãos aquecidos quando estiver em localidades com temperaturas baixas também ajuda a evitar crises.

Evitar áreas geladas

Coberturas, locais descampados, corredores com geladeiras em supermercados e salas climatizadas devem ser evitados.

Garantir o calor em ambientes internos

Os ambientes internos devem ser protegidos com a vedação de frestas de portas e janelas e pode ser necessário, também, usar aquecedores para elevar a temperatura.

O aquecedor pode ser um ótimo aliado para manter a temperatura mais elevada nos ambientes.

Não consumir alimentos e bebidas gelados

Consumir alimentos em baixas temperaturas pode ocasionar o inchaço dos lábios e também desencadear uma crise, por isso, esse tipo de ação não é recomendada.

Ter cuidado ao entrar na água

Não mergulhar em piscinas, rios, mares e lagos ou se banhar em cachoeiras com água gelada, já que essas atividades podem desencadear episódios de anafilaxia.

A urticária ao frio é uma condição que pode ter seus disparadores evitados, impedindo assim a ocorrência de suas consequências, principalmente as graves. Para isso, é importante diagnosticá-la e obter acompanhamento médico.

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