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Universitários criam projeto e reformam salas de aula desativadas em escola municipal em Mato Grosso


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Um grupo de universitários do curso de arquitetura e urbanismo criou um projeto e reformou duas salas de aula que estavam desativadas na Escola Municipal de Educação Básica Júlio Correa, no Bairro São Mateus, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.

P U B L I C I D A D E

Foram seis meses de trabalho desde a elaboração do projeto, que começou em fevereiro deste ano, até a entrega, que foi feita no dia 5 deste mês.

Mão de obra foi feita pelos próprios alunos — Foto: Arquivo pessoal

Mão de obra foi feita pelos próprios alunos — Foto: Arquivo pessoal

O custo de reforma da parte externa foi de R$ 9 mil. Já a reforma interna foi avaliada em R$ 18 mil.

O professor e orientador do projeto, Cézar Clemente, contou que parte dos materiais usados na reforma foram doados pela Prefeitura Municipal e outra parte foi doada por empresas. Já a mão de obra foi feita pelos próprios alunos durante nove sábados.

“Reformamos uma biblioteca, uma sala multimídia e alguns corredores. O principal desafio é conseguir as doações e fazer com que a reforma seja executada conforme o que foi planejado”, avaliou.

salas de aula que estavam desativadas na Escola Municipal de Educação Básica Júlio Correa, no Bairro São Mateus, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. — Foto: Arquivo pessoal

salas de aula que estavam desativadas na Escola Municipal de Educação Básica Júlio Correa, no Bairro São Mateus, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. — Foto: Arquivo pessoal

Segundo Cézar, a escola, que atende cerca de 320 alunos de 5 a 7 anos, foi escolhida pelas necessidades que apresentava, após uma entrevista com a diretora.

“Precisava dar uma repaginada no local. Eles [alunos] fizeram o diagnóstico da escola e elaboraram um projeto de melhoria. É uma forma dos alunos aprenderem na prática e ajudar a comunidade”, explicou.

Além das pinturas e decorações, os alunos conseguiram equipar as salas com ar-condicionado, televisão, persianas e móveis.

O projeto

A ação faz parte de uma disciplina da universidade que busca alinhar a teoria com a prática. Com isso, a cada seis meses, que é referente a um semestre do curso, uma escola é reformada.

O custo de reforma da parte externa foi de R$ 9 mil; já a reforma interna foi avaliada em R$ 18 mil. — Foto: Arquivo pessoal

O custo de reforma da parte externa foi de R$ 9 mil; já a reforma interna foi avaliada em R$ 18 mil. — Foto: Arquivo pessoal

Segundo o professor, já foram reformados cinco CMEIs e uma escola desde a criação do projeto, em 2016.

“Ele é feito por etapas. O grupo faz uma proposta, passa por aprovação dos professores, fazem o detalhamento, lista os materiais para saber o custo e depois colocam em prática”, explicou.

O projeto foi vencedor do prêmio Sebrae de empreendedorismos na educação 2019. Agora ele está concorrendo com outros projetos do Centro-Oeste. Caso vença essa etapa, concorrerá o prêmio nacionalmente.

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