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Trabalho informal aumenta em 12,5% os impostos do mercado formal em Cuiabá, diz pesquisa


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Um estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio (IPF-MT) e o Grupo de Estudos e Pesquisa em Economia e Agronegócio da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) aponta que o mercado informal em Cuiabá aumenta os impostos em 12,5% no mercado formal.

P U B L I C I D A D E

A pesquisa revela o ‘custo marginal tributável’ de empresas de diversos segmentos do comércio que estão sobrecarregadas com a prática da informalidade na capital.

O diretor de Pesquisas do IPF-MT, Maurício Munhoz, explica que o fato de a informalidade não recolher tributos se transforma em um excesso de sobrecarga para a formalidade e isso significa maiores custos dos produtos aos contribuintes.

Os informais na capital são cidadãos brasileiros e estrangeiros. Os estrangeiros são, na maioria, vindos do Senegal e do Haiti, e se agarram à informalidade para sobreviver ou complementar renda.

Além disso, segundo Munhoz, existem aqueles que conseguem controlar diversas bancas nos camelódromos da cidade e acabam arrendando os espaços. Também existem famílias que acumulam diversas bancas e acabam atuando na informalidade.

De acordo com o estudo, existem, aproximadamente, 19 mil pessoas desempregadas em Cuiabá, considerando os desalentados, pessoas que desistiram de procurar emprego porque não tem esperanças de que irão encontrar.

A maioria são jovens que não possuem qualificação profissional.

Por esta razão, o superintendente, Igor Cunha, explica que esta condição desestimula muitos deles a continuar os estudos. Dessa forma, quando concluem o ensino médio regular, muitos não conseguem uma boa colocação no mercado de trabalho. Isso tem provocado a ida para o trabalho informal, os socialmente aceitos ou não.

Com isso, ele esclarece que, por falta de experiência no mercado formal, os jovens encontram nestes locais condições de ganhar dinheiro e, posteriormente, criar um desejo de juntar um montante suficiente para investir em sua própria banca e se tornarem empreendedores informais.

Isso faz com que este ciclo da informalidade só cresça em Cuiabá.

G1.globo.com

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