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Sintomas de dermatite atópica vão muito além da pele


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Um levantamento realizado pelo Instituto Ipsos a pedido da farmacêutica Sanofi, da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) e da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) ouviu 199 pacientes com dermatite atópicaespalhados por 11 capitais brasileiras.

P U B L I C I D A D E

Os resultados mostram que os sintomas incomodam 90 dias ao ano, em média. Para piorar, 24% dos respondentes sofrem crises mensais.

“Chama a atenção ainda o fato de 35% declararem que já sofreram preconceito e 70% buscarem apoio psicológico“, destaca dermatologista Ana Mósca, da SBD.

Uma maneira de melhorar esses índices é buscar o diagnóstico e o tratamento quanto antes: o tempo entre o início dos incômodos e a detecção do problema chega a demorar um ano.

Abaixo da superfície

A dermatite atópica é mais comum do que se imagina e pode trazer prejuízos à saúde

  • A doença afeta 25% das crianças brasileiras
  • Os pacientes faltam 21 dias no trabalho por ano
  • Os sintomas aparecem por até 90 dias
  • Um quarto dos acometidos tem crises mensais
  • O principal sintoma relatado é a coceira
  • 6% ficaram internados com complicações
  • 35% sofreram algum tipo de preconceito
  • 12% dos pacientes já perderam a vontade de viver
  • 33% receberam um primeiro diagnóstico errado
  • 52% não vão a um especialista para tratar a doença

Novo remédio, várias aplicações

O principal avanço contra a dermatite atópica dos últimos anos foi a chegada do medicamento injetável dupilumabe, dos laboratórios Sanofi e Regeneron — ele combate a inflamação por trás da doença. Agora, novos estudos indicam que o mesmo fármaco também pode servir para tratar asma, polipone nasal e alergia alimentar.

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