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Sexo oral sem preservativo pode transmitir doenças


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Apesar de serem fortemente associadas com o sexo penetrativo, as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) geram risco de contaminação em qualquer tipo de contanto sexual. Entre eles, o sexo oral.

P U B L I C I D A D E

É comum que muitas pessoas tenham o hábito de usar a camisinha para evitar uma gravidez indesejada ou a infecção por doenças altamente conhecidas, como a AIDS. Entretanto, o uso de preservativo é recomendado durante todos os atos sexuais. Entenda!

Riscos do sexo oral desprotegido

De acordo com Rogério Tabet, médico ginecologista e obstetra, algumas das complicações que o sexo oral pode causar são:

Essas infecções, normalmente, estão relacionadas com o contato com o sêmen e a saliva. Porém, o especialista ressalta que o contato pele a pele e com o sangue de uma pessoa contaminada também pode gerar o risco de IST.

No caso da gonorreia, por exemplo, o paciente apresenta sintomas como ardência ao urinar, secreção de pus nos olhos ou uretra, dor abdominal e presença de placas amareladas na garganta.

Uso de preservativo durante o sexo oral

A maneira mais indicada para evitar a contaminação durante o sexo oral peniano é através do uso da camisinha masculina. Esse tipo de preservativo também pode ser cortado ao meio e utilizado como meio de proteção no sexo oral vaginal.

A camisinha de língua, apesar de pouco conhecida, é um preservativo criado especificamente para esse tipo de relação. Segundo Rogério, o método em si é recomendado, mas a falta de divulgação e orientação sobre o seu uso faz com que os riscos ainda existam.

“Existem dificuldades informativas; se fossem bem explicadas, [as camisinhas de língua] poderiam ser eficazes”, diz o médico.

Outra forma prática indicada pelo especialista é o papel filme de cozinha, que pode ser colocado sobre a vulva, evitando o contato direto da boca com a região íntima.

Inclusão de alimentos na hora do sexo

Algumas pessoas aplicam condimentos, como o leite condensado, na hora do sexo oral. Porém, é preciso se atentar ao risco que essa prática traz para o PH do corpo, que pode ser alterado, o que aumenta as chances de infecção.

“Leite condensado, creme de leite e coisas que alteram o PH da vagina aumentam a probabilidade do desequilíbrio da microbiota vaginal, de ficar mais vulnerável às infecções preexistentes”, alerta Rogério.

Importância dos exames médicos

Além do uso de preservativo para garantir a segurança sexual, o mais indicado é que se busque orientação médica. A realização de exames periódicos de rotina, assim como a higienização adequada da região, ajudam a diminuir significativamente o risco de transmissão e contaminação por IST’s.

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