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Servidores da Saúde definem paralisação caso Mauro Mendes não quite salários até 11 de fevereiro


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Os servidores da saúde pública de Mato Grosso decidiram determinar estado de Assembleia Permanente a fim de forçar o diálogo com o Governo do Estado sobre o pagamento dos salários, que precisou ser escalonado neste mês. Com o anúncio prévio de que em fevereiro o pagamento do funcionalismo, ao que tudo indica, também será feito de forma parcelada, a categoria já anunciou que, caso a folha salarial não esteja quitada até o dia 11 do mês seguinte, será realizada uma paralisação de 24 horas.

 “Com verba alimentícia não se brinca. Se prioriza! Não aceitaremos mais atrasos. E mesmo se alguns receberem por faixa o espírito de solidariedade da nossa categoria será o diferencial de todos na luta por mais respeito. E diante disso os quase 6 mil servidores públicos da saúde deliberaram pela construção da greve por tempo indeterminado”, disse Oscarlino Alves, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde de Mato Grosso (SISMA/MT).

P U B L I C I D A D E

Durante a reunião que deliberou pela paralisação, na última sexta-feira (11), ficou estabelecido que a paralisação será deflagrada em todo Estado, no dia 12 de fevereiro, abrangendo unidades ambulatoriais, hospitalares e administrativas, mantendo o efetivo de 30% da Urgência e Emergência, e desmarcando todos os procedimentos eletivos.

O governador Mauro Mendes (DEM) anunciou, no início deste mês, que o salário dos servidores do Estado referente ao mês de dezembro do ano passado seria escalonado até o dia 30 de janeiro. Em nota, o democrata informou ainda que o parcelamento do 13º salário remanescente de 2018 só deverá ser quitado em abril. Outra novidade anunciada pelo governador trata do décimo terceiro salário de 2019, que será pago a todos os servidores, ativos e inativos, somente no mês de dezembro do corrente ano.

Mauro Mendes recebeu o Governo no dia 01 de janeiro sem dinheiro em caixa para o pagamento da folha salarial referente a dezembro, quando Pedro Taques (PSDB) ainda era governador. Isto porque, há dois anos, a arrecadação do recurso utilizado para pagar os servidores vem sendo feito nos primeiros dez dias do mês subsequente ao trabalhado.

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