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Sem memória, homem vive há 200 dias no maior hospital do DF


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Ele não sabe dizer o próprio nome. É incapaz de contar a sua história. Não consegue lembrar nomes de familiares, muito menos quantos anos tem. Sofre de uma doença crônica psiquiátrica. Identifica-se apenas como Camelo. Há, aproximadamente, 200 dias está internado no Hospital de Base do Distrito Federal.

P U B L I C I D A D E

Camelo vagava por Brasília. Em 5 de maio, após passar por uma crise psiquiátrica, chegou ao Base para tratamento pelo programa Consultório da Rua. Os profissionais de saúde estabilizaram o quadro do paciente, mas não descobriram sua identidade. As impressões digitais dele não constam no cadastro da Polícia Civil do DF (PCDF).

Para a equipe do Base, trata-se de um caso desafiador. O discurso de Camelo é desconexo. Dificilmente consegue elaborar sentenças completas. As falas são incompreensíveis. Durante algumas conversas, ele chegou a dizer que se chamava Camelo Dias Prado ou Camelo Prado Dias. Mas não foi encontrado registro de uma pessoa com esse nome.

Em outra tentativa de diálogo, Camelo mencionou ter sido caminhoneiro em Mato Grosso. No entanto, as informações não foram comprovadas novamente. Os profissionais de saúde do Base começaram a buscar a identidade de Camelo em cada unidade da Federação. Mas até este domingo (14/11) não tiveram êxito.

Veja vídeo de Camelo:

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