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Sem demissões de 2 ministros, governo tinha acabado esta semana, avalia Blairo


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A conduta de Sérgio Moro, ao entregar o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública, foi criticada pelo ex-ministro da Agricultura e ex-governador Blairo Maggi. Ele responsabilizou Moro pela “ruína da economia” e reprova a condução dele quando juiz no caso da Lava Jato, que teria trabalhado com o olho na política. “Este foi o seu maior pecado, felizmente este tipo de atitude tem vida curta”.

P U B L I C I D A D E

Para Blairo, a figura do chefe do Executivo deve imperar tanto nos casos de Moro como do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “Se o presidente da República não exonera o Mandetta e o Moro, o governo dele tinha acabado esta semana!”, sentencia.

Blairo Maggi, ex-ministro da Agricultura, também fez críticas à atuação de Sérgio Moro quando conduziu ações da operação Lava Jato:  “de olho na política”

A avaliação dele foi compartilhada no domingo (26) em um grupo de mensagens, denominado Empreendedores do Brasil, formado por autoridades e empresários como os ministros da Infraestrutura Tarcísio Freiras, da Agricultura, Tereza Cristina, do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan.

O assunto da conversa era sobre ministros que seriam “indemissíveis”, o que Blairo considera inaceitável. O ex-governador ainda questiona o fato do próprio presidente se sustentar com esses argumentos – de ter super ministros com carta branca, uma vez que teria dito no início do governo que “é a melhor equipe de ministros da história da República”. Blairo contrapõe que “7 ou 8 já foram pra casa”.

O empresário ressalta que é comum a falta de consenso dentro da política e chega a comparar a uma reunião de condomínio, onde várias pessoas discordam. Nesta linha, argumenta que na política só se avança nas mínimas coisas de relativo consenso. “Aí entra a figura do chefe. Força e determinação são predicados que devem estar sobre a mesa! E não titubear na hora da decisão!”.

Sobre a gestão Jair Bolsonaro (sem partido), Blairo diz que, apesar de ter votado nele e torcer para que acerte, “não posso me calar nas coisas erradas, ficar aplaudindo tudo quanto é M que o governo faz, não ajuda em nada, pelo contrário”, alfineta.

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