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Saúde

Seis efeitos do estresse no corpo


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A maioria das pessoas, certamente, já foi surpreendida ao escutar a frase “você anda muito estressado”, não é verdade?! Nos dias de hoje, é quase impossível não sentir na pele, vez ou outra, os efeitos do estresse. Infelizmente, há uma forte relação com a pressão pela versão mais produtiva e bem-sucedida de nós mesmos, resultando no esgotamento emocional cujo conceito nunca esteve tão em alta: trata-se da Síndrome de Burnout.

P U B L I C I D A D E

Um estudo da International Stress Management Association (ISMA-BR) descobriu que o Brasil é o segundo país com maior número de pessoas afetadas. Porém, os sintomas do estresse transcendem as barreiras laborais e manifestam sintomas como:

· sensação de irritação;

· desconforto pela falta de controle sobre situações e sentimentos;

· preocupação excessiva;

· nervosismo;

· indignação.

Estima-se que 90% da população mundial sofre com o estresse. No Brasil, o número também é expressivo: 30% dos indivíduos economicamente ativos já sentiram na pele os efeitos de um pico de estresse. Esta resposta do organismo a fatores externos que indicam perigo ou ameaça afeta a saúde física e emocional.

1. O corpo libera diversos hormônios: O estresse é capaz de provocar uma série de desequilíbrios no corpo e alterar os seguintes hormônios:

· Adrenalina: Aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial.

· Norepinefrina (ou noradrenalina): Exacerba a ansiedade e a pressão arterial, provoca alterações no sono e batimentos cardíacos irregulares.

· Insulina: Comprovadamente, há relação entre a insulina e o aumento do cortisol. Esse efeito prejudica o metabolismo da glicose, ressaltando o desejo por açúcar e carboidrato.

· Prolactina: Níveis elevados desse hormônio alteram os níveis de estrogênio e progesterona, além de impactar a regulação emocional.

· Estrogênio: No caso das mulheres, o estresse crônico pode suprimir os níveis deste hormônio, impactando diretamente a saúde mental.

· Testosterona: O estresse pode diminuir a testosterona tanto em homens quanto em mulheres. O resultado inclui fadiga, perda muscular e baixa da libido.

2. Ocorre baixa da imunidadeA exposição excessiva ao cortisol, considerado um dos principais mediadores do estresse, é capaz de inibir as células do sistema imune. Quando o hormônio é produzido em excesso, o organismo “relaxa” as suas defesas e o resultado é a maior propensão a adquirir doenças, como resfriados e infecções.

3. É um gatilho para crises de enxaqueca: Aproximadamente 31 milhões de brasileiros sofrem com enxaqueca, um problema que compromete severamente a qualidade de vida. Estima-se que entre 50% e 70% dos casos têm relação significativa com o estresse.

4. Provoca queda de cabelo: O estresse tem influência sobre o ciclo de atividade dos folículos pilosos. Na prática, ocorre uma antecipação do estágio de queda dos fios. Além disso, o aumento do cortisol também é capaz de afetar a digestão e absorção de nutrientes no corpo, impactando diretamente o crescimento e fortalecimento do cabelo.

5. Afeta o aparelho digestivo: O aparelho digestivo possui forte influência da parte emocional. As emoções negativas podem, portanto, causar constipação ou diarreia, além de tornar o trato gastrointestinal inflamado ou mais propenso a desenvolver infecções. O estresse também é capaz de afetar o funcionamento do sistema gástrico porque muda a acidez no estômago, sendo muito comuns dores, má digestão, aziarefluxogastrite e até formação de úlcera.

6. Abala o equilíbrio emocional: Uma pessoa estressada pode manifestar comportamentos agressivos e descontrolados. Em outros casos, é possível observar uma tendência emotiva e até depressiva que inclui alterações de humor e vulnerabilidade. Sensação de abandono e isolamento também são frequentes.

Além dos sintomas supracitados, o estresse pode provocar outros desconfortos. São eles:

· dores no peito;

· bruxismo (ranger de dentes);

· esgotamento físico;

· doenças de pele;

· alteração no ciclo menstrual;

· boca seca, aftas e gengivites;

· tensão muscular;

· acne incomum;

· alterações no sono;

· pressão alta;

· arritmias;

· sudorese;

· tremores;

· tontura;

· doença arterial coronariana;

· Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC);

· Síndrome do pânico;

TUDO ZEN, MEU BEM

Vamos combinar que é impossível ter tudo sob controle o tempo todo, não é verdade?! Equilibrar as pressões externas, como problemas no trabalho, contas a pagar, e até a autocobrança acompanhada do desejo de investir mais tempo na vida pessoal, nem sempre é tarefa fácil.

O primeiro passo para conseguir lidar com o estresse é buscar estratégias que melhorem a qualidade de vida:

1. Pratique atividades físicas: Pesquisas científicas comprovaram que a atividade física é uma das maneiras mais efetivas de controlar o estresse. Trinta minutos diários de exercícios aeróbicos são suficientes para produzir beta-endorfina, hormônio responsável pela sensação de prazer e bem-estar.

2. Priorize um tempo para a família e os amigos: Estar com quem amamos melhora a saúde física e mental porque diminui sintomas de estresse e ansiedade. Cerque-se de pessoas leves e positivas e cuide da sua rede de apoio.

3. Faça gestão do tempo: Uma vida desorganizada é gatilho para o estresse. Pare de procrastinar, cuide das suas demandas com atenção plena e, claro, não mantenha uma agenda com mais atividades do que consegue dar conta. Seja realista e reconheça os seus limites!

4. Encontre um hobbie para chamar de seu: Que tal resgatar aquele hobbie que sempre teve vontade de aprender? Faça uma lista de interesses, resgate os sonhos da infância e aventure-se! Aula de desenho ou pintura, leitura (ou até escrever um livro), camping, um novo instrumento ou idioma, dançar, andar de bicicleta, ter um blog, fazer um curso de gastronomia ou vinho e, quem sabe, se jogar naquela viagem dos sonhos que já foi adiada tantas vezes?!

5. Peça ajuda: Não há nada de errado em contar com ajuda profissional para lidar com as emoções. A psicoterapia é uma forte aliada para buscar estratégias de relaxamento e autoconhecimento. Em alguns casos, o tratamento farmacológico vem para somar e trazer ótimos resultados.

Manter o equilíbrio entre a saúde física e mental é o segredo para viver com qualidade de vida. Portanto, o bem-estar deve ser cultivado e buscado diariamente – até nos dias difíceis. Lembre-se que a felicidade reside muito mais no caminho do que na chegada.

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