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Mato Grosso

“Se não fizer, Judiciário dá uma canetada e piora a situação”


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O primeiro secretário da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), afirmou que acredita na aprovação do projeto que será encaminhado pelo Executivo e que prevê a antecipação de cinco datas comemorativas, criando um “feriadão” de 10 dias corridos em Mato Grosso.

P U B L I C I D A D E

A ideia do governador Mauro Mendes (DEM), debatida com parlamentares da base, poderes e instituições, é diminuir o fluxo de pessoas em circulação e, assim, tentar frear o avanço da Covid-19 no Estado.

Na terça-feira (23), o governador irá até a Assembleia para defender o projeto durante a sessão ordinária.

Não é um lockdown. Vai antecipar os feriados e o governador fará um apelo geral

Apesar de alguns deputados já terem se posicionado contrários à medida, Botelho disse que Mendes possui ao menos os 13 votos necessários para a aprovação do projeto.

“Acredito que aprova. Ninguém quer lockdown, fechar tudo. E se não for feito nada, daqui a pouco o Judiciário vem aí, dá uma canetada, fecha tudo e piora muito a situação”, afirmou.

Caso o projeto seja aprovado, entra em vigor nesta sexta-feira (26) e encerrará no dia 4 de abril, contando 10 dias corridos de “feriadão”.

De acordo com Mendes, serão antecipados os feriados de Corpus Christi, Consciência Negra, Dia do Servidor Público, Dia do Trabalhador e aniversário dos municípios, que serão emendados com o feriado da Semana Santa, que ocorre na próxima semana.

Durante este período, continuam válidas as medidas restritivas que estão em vigor em todo o Estado desde o início do mês. Segundo Botelho, o comércio terá que funcionar seguindo as regras de um dia comum de feriado.

“No dia que for o feriado que estão antecipando, evidentemente que terão que trabalhar conforme o decreto para os dias de feriado”, afirmou.

“Não é um lockdown. Vai antecipar os feriados e o governador fará um apelo geral para que, nesse período, todos trabalhem para construir uma condição que diminua a quantidade de contaminação, porque nós estamos chegando em números alarmantes com tudo – inclusive com falta de oxigênio”, justificou.

 

Midianews

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