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Rondônia mantém decreto de emergência fitossanitária devido à praga em cacau


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Equipes técnicas fazem varredura na área de maior risco de detecção de novos focos da praga — Foto: Reprodução/MAPA

P U B L I C I D A D E

Rondônia decidiu manter o decreto de emergência fitossanitária para a praga Moniliophthora roreri, conhecida como ‘Monilíase do Cacaueiro’. Para prevenir as lavouras locais e ajudar a combater a praga, o Estado criou uma força-tarefa.

Um grupo permanente foi criado para discutir ações de prevenção e controle da monilíase na região norte do país, já que a doença também atinge o Acre e o Amazonas.

De acordo com a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron) de Rondônia, 1.765 propriedades rurais foram visitadas em 2022, com objetivo de confirmar a ausência da monilíase do cacaueiro no Estado.

Focos confirmados

Em 2021, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou focos de monilíase do cacaueiro em Cruzeiro do Sul (AC) e Mâncio Lima (AC). Até novembro de 2021, mais de 580 árvores já haviam sido cortadas no interior do Acre.

Em 2022, novos focos da praga foram confirmados em Tabatinga, no estado do Amazonas.

Monilíase do cacaueiro — Foto: Arquivo/Mapa

Monilíase do cacaueiro — Foto: Arquivo/Mapa

Monilíase do cacaueiro

 

A monilíase é uma doença devastadora que afeta, principalmente, plantas do gênero Theobroma, como o cacau (Theobroma cacao L.) e o cupuaçu (Theobroma grandiflorum), causando perdas na produção e uma elevação nos custos devido à necessidade de medidas adicionais de manejo e aplicação de fungicidas para o controle da praga.

Essa é uma doença que atinge somente as plantas hospedeiras do fungo, sem riscos de danos à saúde humana.

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